Depois de ser rejeitada pelo seu crush de infância e apanhar, ela é treinada por um homem muito forte que ensina ela a como se defender.
Depois da saída dele para outra cidade, ela resolve se mudar também para outro país, já que não tinha apoio de s...
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Takemichi pegou seu celular e começou a verificar os contatos para achar o de Naoto, ele começou a ficar desesperado por não achar. Foi procurando na lista de A até Z em seus contatos, mesmo assim, o número de Naoto não estava na lista.
A única opção que ele teve foi ir até a casa de Naoto, o mesmo torcia para que fosse a mesma ou então, ele estaria ferrado. Só de pensar em viver nesse futuro, ele se tremia todo.
Assim foi correndo até a casa de Naoto torcendo para ele ainda morasse naquele apartamento. Chegando lá ele se recuperou de sua grande corrida e apertou a campainha, esperando alguém o atender.
Takemichi ficou esperando por minutos, mas a demora foi tanta que ele acabou apertando a campainha mais de uma vez até ouvir uma voz dizendo que já atenderia.
Ele logo ajeitou sua postura e ficou em frente a porta esperando a pessoa abrir. Assim que foi aberta, Naoto apareceu e encarava Takemichi.
Pov. Takemichi Hanagaki
Naoto: O que você está fazendo aqui? - Abriu a porta e quando me viu, ficou bravo.
- C-calma Naoto. - Me deu vontade de chorar, só de pensar que ele poderia me agredir.
Naoto: Veio fazer o que aqui? Vaza e não volte nunca mais! - Iria fechar a porta, mas eu segurei e não o deixei fazer isso.
- Espera Naoto! Precisamos conversar urgentemente. - Ele ainda me olhou de cara feia.
Naoto: Você é o Takemichi 2% racional, não é? - Naoto suavizou sua expressão e abriu a porta para eu entrar.
Entrei na casa dele e fui me sentar no sofá, antes de qualquer coisa, Naoto chamou meu nome me fazendo olhar para trás, assim que olhei ele me deu um soco na barriga, um chute na cabeça e mais alguns socos, eu só tentei me defender.
Naoto: Isso é por todo mal que você fez pra minha irmã, seu merdinha. - Saiu de perto de mim, se sentando no sofá.
Como assim? O que eu fiz pra Hina? Será que ela está viva? Eu queria estar com ela, mas por que sempre é impossível?! - Esses pensamentos passavam a toda hora em minha mente.
- O que eu fiz pra Hina? - Segurei o choro, não consiguia me imaginar a machucando.
Naoto: Você a matou, deu um tiro na cabeça da minha irmã. - Disse passando a mão na testa e eu comecei a chorar.
Por que eu fiz isso? Eu sou um inútil, não consigo proteger a garota que eu amo e ainda por cima eu a matei! Ela não merece esse mundo, eu poderia morrer no lugar dela.
- M-me desculpa. - Não consegui me segurar, eu não acreditava havia feito isso, olhei para as minhas mãos e comecei a ficar com raiva de mim mesmo - Eu preciso voltar, eu não aguento mais isso. - Naoto concordou com a cabeça e estendeu a mão para mim.
Naoto: Takemichi, salve minha irmã e só uma coisa, não deixe S/n chegar perto do K... - Eu esqueci do aperto de mão e nem consegui ouvir o final da frase de Naoto, me ferrei.
{...}
Acordei em uma cama macia, senti meu rosto todo molhado, passei a mão e vi que estava chorando. Naoto que estava mexendo no computador veio até mim me olhando.
- Naoto! - Abracei ele e ele começou a me xingar e tentar se soltar.
Naoto: O que deu em você? - Estava se limpando com um paninho.
- E-eu matei e-ela, a Hina morreu por minha culpa, eu sou um inútil, não quero mais viver. - Me joguei no chão e não pretendia levantar.
Naoto: Se levante e conte essa história direito, você matou minha irmã? Eu que vou matar você, seu mequetrefe. - Me deu um tapão na cabeça, percebi que ele estava meio estranho, seu rosto tinha um pequeno sorriso, mas deixei pra lá.
- Tinha muita coisa estranha e diferente, tinha uma garota com os gêmeos, ela se chamava S/n. - Me sentei na cama e passei a mão na cabeça.
Naoto: Você viu a S/n? - Naoto parecia muito interessado no assunto.
- Sim, ela era bem bonita e estilosa. - Fiquei me lembrando dela e Naoto me deu outro tapa.
Naoto: Já está se esquecendo da minha irmã? Eu vou te bater, hein. - Ele cruzou os braços bravo.
- C-calma. - Tentei acalmar ele.
Naoto: Eu tenho algumas informações sobre a S/n! - Ele dizia indo até umas pastas e retirando papéis de lá. - A S/n é a mais procurada secretamente pela polícia, ela trabalha com outras pessoas e assim ela nunca deixa rastros, alguém com bastante influência a ajudar a despistar as autoridades.
- Mas quem será que está ajudando ela? Ela não tinha cara de ser uma pessoa mau.
Naoto: Tome cuidado, pois as aparências enganam. Dizem que ela tem um rosto angelical, mas é um monstro, sem dó e nem piedade... Ela não perdoa ninguém e se não for com sua cara, te espanca até nunca mais.
- É disso que eu tenho medo, eu sei que vou apanhar dela e de quem mais estiver junto! Tem mais informações?
Naoto: Ela é casada com Kisaki e ninguém sabe o motivo, ela tem dois filhos gêmeos, mas boatos dizem que não se parecem nada com o Kisaki. - Naoto disse me confundindo mais ainda.
- Que estranho, o que será que aconteceu com os gêmeos? - Pensei um pouco alto demais.
Naoto: Takemichi, você já sabe o que fazer. - Ele me estendeu a mão novamente e eu apertei, na verdade eu nem sabia o que eu tinha que fazer.
{...}
Não sei o porquê, mas apareci no hospital. Olhei para os lados e encontrei Smiley, assim que ele me viu, me chamou.
Angry: Takemichi! - Se pendurou em mim e ficou de cara feia, eu tenho medo dele.
- O-oi, Smiley. - Dei um sorriso meio desesperado com medo dele.
- Primeiramente, sou o o Souya ou Angry, segundamente, eu sei que tu veio ver o capitão, mas agora, você vai entrar nessa sala e ficar com a S/n até eu voltar com meu irmão. Você não vai sair dessa sala por nada, e se entrar alguém que você não conhece, é pra nos ligar na hora! - Ele apontou pro quarto da minha frente e me empurrou pra dentro dele.
Ele disse que ia tomar banho e pegar suas coisas para dormir aqui novamente, tentei disfarçar o medo e entrei no quarto, vendo S/n deitada na cama dormindo.
Peguei meu celular e tentei ligar para Naoto, no terceiro toque ele me atendeu.
- Então é a S/n que eu tenho que proteger? Tenho que deixar ela longe do Kisaki se não ela vai se casar com ele? - Acho que falei alto pois ela acordou e me xingou.
S/n: Eu não preciso de proteção, seu feioso. - Deu vontade de rir dela tentando me xingar de todas as maneiras, suas ofensas eram fracas demais. - E que história é essa de me casar com Kisaki, eu não ouço esse nome há muito tempo. - Eu acho que ela acabou ouvindo demais.
- Não p-precisa se preocupar, n-não é n-ada demais.
S/n: Anda, me explica! - Ela me olhou de cara feia. É nessas horas que eu percebo que me ferrei.