Impacto

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Maiara

Eu conhecia a minha irmã, eu sentia dentro de mim que algo de ruim aconteceria. Quando chegamos em casa eu subir para o meu quarto e me arrumei para ir na academia, queria muito que ela fosse comigo. Coloquei uma calça, top e camiseta da minha marca. Estava conversando com Paulinha sobre minha agenda semanal.

- Tenta encaixar aquelas fotos que eu queria fazer nesse dia.

- Pode ser mas depois você vai ter que ir direto para o estúdio gravar o comercial da workshow.

- Eu sei, vai dar temp... escutou esse barulho - Franzi o cenho.

- Que barulho?

- Shiu - Caminhei até a porta e tentei escutar novamente, eu jurei que ouvir alguém gritar.

- Eu não estou escutando nada Maiara - Paulinha que estava atrás de mim dizia em um tom de voz baixo.

- Estranho.. devo ter ouvido errado, vamos logo que eu ainda quero passar no salão mais tarde para fazer o cabelo. - Fui andando sentido à porta.

- Tem uns recebidos que depois você tem que ver e fazer agradecimentos também.

- Sim, eu vej..  - Parei no caminho sentindo uma pontada forte na cabeça.

- O que foi Maiara? - Paulinha falou assustada.

- Do nada uma pontada na cabeça e uma batida forte ardendo no meu rosto, nossa.. sensação de ter levado um tapa agora - Passei com a mão no local sentindo aquela ardência, no mesmo instante pensei na minha irmã, sentia que algo estava errado.

- Cadê Maraísa, Paulinha? - Sair do quarto e fui até o seu quarto mas não à encontrei. Andei em direção as escadas aonde desci rapidamente, olhei a sala e nada dela.

- Maiara o que você está procurando? - Paulinha perguntava afoita vendo o meu nervoso.

- Cadê Maraísa, quero a minha irmã. - Quando me viro em difração a cozinha vejo Bruno vir correndo em um desespero alarmante. - Maraísa precisa de ajuda, vem logo.

Corri atrás dele e a cada minuto que chegava mais perto do escritório eu ouvia os gritos desesperados da minha irmã pedindo ajuda, meu coração acelerou, meu corpo ficou gelado quando eu tentei abrir a porta, não conseguia.

- Maraisaaaaa!

Eu batia, chutava e nada de destrancar. Mandei procurar a merda das chaves extras, Bruno ligou para a polícia no mesmo instante. eu me tremia tanto de raiva e desespero, eu precisava ajudá-la, eu precisava salvá-la, porque eu a deixei sozinha?

- Cadê a chave Paulinha? Anda logo por favor, ela precisa de mim. - Eu gritava e chorava, dava socos na porta a cada vez que eu percebia Wendell batendo em Maraisa, ele me provocava a todo momento.

- Aqui a chave - Paulinha veio correndo e muito nervosa não conseguia abrir a porta, eu tomei a chave de sua mão e abrir. A cena que eu vi a minha frente foi a pior de todas, minha irmã no chão, sem forças, machucada e chorando. Wendell estava com uma cara de assustado que não fazia a mínima importância para mim. Corri até ela e me joguei no chão, Maraísa mal conseguia falar alguma coisa de tão frágil, só consegui entender a sua última frase antes de desmaiar.

Irmã.. me ajuda, meu filho.

- Filho? que?.. cadê a ambulância - Meu choro se tornou mais intenso, me sentia sufocada com esse desespero de ver minha metade em meus braços nesse estado. - Seu desgraçado como você pode?? Eu vou matar você Wendell, Bruno chama ajuda, por favor - Meu choro era constante.

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