colisão

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Oie leitoras.. me perdoem a falta de finalização, o último ano foi complicado mas sempre pensava em como finalizar essa fic e não tinha criatividade para o final (continuo não tendo). Refiz muita vezes esses últimos capítulos e espero ter finalizado da melhor forma. Agradeço pelos comentários aqui pedindo a minha volta. ❤️

Enfim, vamos aos caminhos finais desse drama...
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Cinco passos de tomar a decisão errada, a cinco disparos de errar a mira certa. Quando criança achamos que o mundo é colorido e perfeito, quando jovens os momentos tons e ruins as vezes tem a tendência de ficarem em preto e branco. É neste momento que percebemos que a vida não será nada fácil e tudo piora quando a fase adulta chega trazendo o peso das nossas escolhas e vivências.

Correr ou andar? Sim ou não? Cinco passos ou cinco disparos? Viver ou morrer? Escolhas precisam ser feitas e eu terei que fazer a minha.

As lágrimas escorriam em meus olhos ao vê-la a minha frente com uma arma apontada para a sua cabeça, se eu errar o tiro eu mato ela e se eu acertar eu mato ele.

— Cuide do Noah meu amor, aconteça o que acontecer, eu te amo demais! - sua voz embargada e fraca pelo choro me deixava ainda mais paralisada com a arma na mão apontada para Wendell enquanto ele apontava outra arma para a cabeça de Maraisa.

Pense, pense, Maiara.. se você atirar e errar você mata ela mas ainda háuma chance de acertar nele.

— Acabou! Você vai ficar sem ela. - a voz do homem ecoava naquele galpão escuro.

Eu precisava fazer algo.

Eu precisava.. não deu tempo de penar.

Era tarde demais, cinco tiros foram disparados...

— 2h antes —

Maiara

- Pai, eu preciso do senhor. Maraisa sumiu! - eu andava de um lado a outro daquele estacionamento. - Só tem a bolsa dela com os pertences dentro do carro. A do bebê não está.

- Maiara, liguei para o seu advogado e ele acionou a polícia. - disse Paulinha

- O pai falou que está vindo com o meu irmão.

Ficamos esperando todos chegarem, eu estava desesperada tentando entender o que poderia ter acontecido. Liguei para Marília e contei o que havia acontecido. Não mexi no carro para não tirar as possíveis provas mas olhando para o carro e tentando entender o que havia acontecido.

Um carro preto estacionou a nossa frente, eram agentes da polícia civil. Eles caminharam até onde estava com a minha assessora.

- Olá, eu sou o agente Fernando e esse é o Matheus. somos investigadores do departamento de sequestros, desaparecimento e ações especiais da polícia civil de Goiânia. Fomos informados do desaparecimento de uma mãe e um filho. Sua irmã correto?

- Isso, minha irmã Maraisa e seu filho Noah, de um ano. Estavam no shopping quando percebi seu sumiço. O carro estava destrancado mas sem sinais de roubo.

No mesmo instante meu pai chegou com o meu irmão. Dei as informações aos agentes para que pudessem começar a investigação.

- Senhora Pereira, soubemos que o senhor Wendell Vieira fugiu da prisão pela manhã e poder ser um possível suspeito do desaparecimento de sua irmã.

- Desgraçado, eu vou matar ele. - esbravejei de forma alterada, meu pai me segurou pelos braços para me acalmar.

- vamos manter a tranquilidade minha filha. Agente, tem alguma pista para onde ele pode ter ido? - meu pai perguntou.

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