A ampulheta de Soryláy《Tom Riddle》Harry Potter

Capítulo 2

           ○•°•°○Em 1932 °•○•°•

        Eu ainda tinha 17 anos quando apareci no salão principal de Friganwall, bem na hora da seleção das casas.
        Todos pareceram espantado ao ver a areia flutuante aparecer de lugar nenhum, juntos com a ventania turbulenta e o aroma incessante de flores do campo.
        Eu havia aterrissado bem em cima da mesa da Lufa-lufa, fazendo alguns dos alunos soltarem gritos e pularem em espanto. A ventania espectral que viera junto comigo ainda não me abandonara, fazendo meus cabelos seguirem a corrente do vento.
        Encontrei-me emundada pela surpresa quando reparei que eu estava usando um vestido de tom arenoso, com uns toques de lilás. Ele era bastante colado no corpo, e até que bem moderno, mesmo tendo um toque de idade média em seu estilo. 

        Olhei em volta, até deter meus olhos na direção onde parecia ser a mesa dos professores. Era estranho ver Thomas Karturial tão jovem. Já o vi encapas de jornais e nas figurinhas dos sapos de chocolate, mas não encontrei muitas coisas dele dessa época.
        Pulei da mesa, fazendo os poucos alunos que tinha coragem em ficar nos seus lugares, saírem de perto o mas rápido possível.
        Quase rio quando vejo uns corvinos se esconderem para debaixo das mesas. Engraçado, sempre ouvi falar que os lufanos que eram os medrosos... bem, creio que dão muito crédito para a Corvinal, então.
        Mas não é como se eu tivesse os ameaçado para todos me olharem com pavor, a não ser se... Ah, isso é possível, talvez eles achem que sou uma dos seguidores de Grindelwald. Se não me engano, Karturial o derrotou em 1945.
        Não sei exatamente quando Grindelwald começou a tocar o terror, Allec saberia, ele que é bom em história, não eu. Se ele não me fizesse focar na matéria, acho que eu teria repetido em história da Magia varias vezes.
No entanto, talvez eu só os tenha assustado, afinal, quem é que aparece de um momento para o outro em meio a uma areia lilás? Não precisa ser muito inteligente para ter essa lógica.
        Paro sobre a mesa dos professores, bem na frente a Thomas Karturial. Estendo o braço, ignorando as varinhas apontadas em minha direção, para entregar a carta a Karturial.
        Ele a pega, parecendo surpreso ao ver a letra do destinatário, se é que se pode chamar aquilo de letra, pois me parecia mais hieróglifos.
        O homem de olhos azuis alha de mim para a carta, sem abri-la, até que, após um tempo, ele a abre. Vejo a curiosidade imanar nos olhos dos outros professores, e até agora me pergunto como o atual diretor de Friganwall ainda não se pronunciou.

        Karturial levanta os olhos de safira ao se levantar, fazendo um sinal para um homem e para mim o seguir. O homem fala com Karturial em uma língua que desconheço, e quando Karturial o responde, o homem me olha surpreso, falando algo incompreensível, e mudamos rapidamente de direção.
        Passei em uma passagem secreta por uma das torres, mas nem prestei atenção direito, estava nervosa de mais para isso. Só no período que os homens conversavam nesse outro idioma que passei mentalmente milhares de vezes as instruções que o Sr. Annenberg e Izzy me falaram.
        Nós havíamos tido outra reunião uma hora antes de minha partida, onde ele me dera algumas dicas, mas as reais instruções foi Izzy que me deu.
        Afinal, era ela que conhecia River, mas mesmo assim, não deixei de notar que algumas coisas que ela falava sobre ele, não tinha como Izzy saber.
        Ela disse que isso foi o oráculo que a mostrou, e que nem em mil anos River ou eu teria dito essas coisas a ela.
        Assim que entrei no lugar, notei que era a sala do diretor, pois era bem parecida com a sala do Sr. Annenberg, só que as cores eram bem menos vivas e tinha bem mais livros.

        — Ela não parece ser uma Darling. — Disse o homem, que deve ser o diretor de Friganwall, me fazendo prestar atenção no que dizia. — Ela tem cabelos castanho e olhos cinzentos, deveriam ser azuis e os cabelos pretos.