A estrela de Gideon

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Não é apenas a realeza que os impede de ficarem juntos

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Não é apenas a realeza que os impede de ficarem juntos. Tem muitas e muitas e muitas outras coisas. A causa é uma delas. Ele jamais passaria impune pelas mãos de Louis se soubesse que tem sentimentos por uma Cunningham.

Os mesmos que ele jurou um dia destruir.

Ele nunca, jamais, poderá tocar em Chrissy Cunningham sem que os dois se machuquem, se prejudiquem ou morram tentando.

Mesmo que seja agraciado de tocar, as consequências chegarão depois. E ele sabe disso.

Já a perdeu, e nunca nem ao menos a teve entre os braços.

- Maldito - gemeu de dor, xingando Louis, as palavras saindo com dificuldade, entre dentes. A dor parecia o rasgar por dentro, como se milhares de pregos perfurassem seus órgãos mais sensíveis a cada segundo, como se palitos pontiagudos fossem enfiados por baixo de suas unhas. Agonia. Dor. Está suando, está arfando alto e apertando os olhos enquanto tenta se manter acordado. Pálido. Deve agradecer a Harry, o velho dono do bar que o tirou da rua depois que desmaiou de dor e o viu todo ensanguentado em sua calçada, espantando os bebuns que chegam após mais um dia de trabalho no campo. O trouxe para dentro, o acordou com um pouco de álcool no nariz e muita água.

Edward está jogado no chão dos fundos do bar, pressionando o corte profundo da facada e que não para de doer por mais que tente, ao menos parou de sangrar e isso o confortou pois notou que não furou nenhum de seus órgãos ou veria a luz ainda hoje já que não tem sequer uma unidade de libra para pedir cuidados em algum curandeiro.

- Consegue dar um jeito no ferimento sozinho, Edward? - Harry, o velho do bar, observava tudo com olhos aflitos, a agonia nas mãos de Eddie, o jeito que ele grita de dor e está brilhando de suor, agoniado e há um ponto de chorar. Temendo ter um homem morto em seu bar embaixo da poça de sangue que ele está sentado. Sangue avermelhado o sujando todo, nas mãos, na camisa, no quadril, no rosto pela agonia da dor, em todo lugar.

- Preciso de álcool, Harry - disse entre dentes, mal conseguindo falar, se obrigando a manter de olhos abertos, a dor tamanha que o dava vontade de gritar. Bateu a cabeça na parede e mordeu a língua até ferir - Preciso - apontou para as garrafas de gim e aguardente no balcão - Lhe pago depois - estreitou os olhos cheios de raiva e dor para o velho egocêntrico se recusando a dar um pouco do líquido só porque sabe que Edward está sem libras.

- Tome - deu a garrafa mais barata e forte para ele. Olhos assustados ao ver a situação do homem no chão, os gritos de dor e a impaciência, inquieto de dor.

- Pegue a agulha que lhe pedi - ordenou em meio a outro grito de dor rasgando em sua garganta, a barriga pulsando de dor, todo aquele sangue pingando em suas mãos enquanto aperta o casaco no corte na tentativa de estancar a hemorragia. Harry tirou uma agulha de costura, firme, do fogo, a única que sua mulher tem, olhos duvidosos porque não sabe se Edward vai conseguir fazer uma sutura sozinho. Mas precisa, ou morre, porque não tem ninguém - Está quente o suficiente?

Champagne Problems - Eddie Munson | stand byOnde histórias criam vida. Descubra agora