8 meses mais tarde— Venice deixa o papa terminar de se arrumar— Vegas esta tentando tirar o Venice do meu pé de novo.
— Naum.
— Vegas não se esqueça do mama deles e coloque o Venice na cama cedo— ele pegou o menino no colo que ainda fazia birra e ficou parado encarando minha blusa.
— Hm... Pete a blusa não está muito transparente?
— Não, ela está normal — na verdade a blusa é transparente por completa, Vegas parecia querer falar alguma coisa, mas ficou quieto.
— Se você não gostou eu posso trocar, porém eu também não quero ver você usando nenhuma camisa aberta.
— Não é isso, você pode usar o que quiser, você está lindo, só me diga se aquele velho te perturbar de novo— me senti culpado por ter sido grosso com ele novamente.
— Ok, estou indo — dei um beijo na testa do Venice e beijei a boca do Vegas— qualquer coisa me ligue e quando os meninos acordarem fique esperto com o Payu, ele está terrível.
— Boa festa, não beba muito.
Hoje estou indo em um encontro dos estudantes do meu curso, estou cursando administração e hoje estamos encerrando o primeiro período.
— Boa noite Pete, uau você está querendo seduzir algum veterano vestido assim.
— Não exagere Sam, você está mais produzida do que eu— nós somos amigos a alguns meses e ainda não contei pra ela que sou comprometido.
— Hum, Pete olha lá quem chegou, aquele asqueroso.
— Não sei por que esse professor tem que vir, vish lá vem ele.
— Oi Pete, oi Sam— ele chegou colocando a mão no meu ombro e no da Sam, esse mesmo professor é conhecido por assediar vários alunos, mas é sempre protegido pelo diretor da faculdade.
— Olá Senhor— nós dois respondemos.
— Vamos beber que hoje a noite promete— ele nos olhou de uma forma lascívia e foi assediar outros alunos.
Vegas
Pete me disse que estaria de volta antes da meia noite, mas as horas foram passando e ele não me mandou nem mensagem então resolvi ligar.
— Pete está tudo bem?
— Alô aqui é a amiga dele, você pode vir o buscar, ele bebeu demais.
— Me passe o endereço que já estarei aí em alguns minutos.
— Rua xxx número xxx, venha rápido por favor.
— Ok fique com ele até que eu chegue.
Desliguei o telefone e corri pegar as crianças, Macau não está em casa e não quero deixá-los sozinhos. Coloquei eles ainda dormindo na cadeirinha e fui rapidamente para o endereço indicado.
Chegando lá Venice começou a chorar e tive que entrar com ele no colo, avistei Pete com a cara na mesa e uma garota do lado, sentado a frente deles havia um homem de meia idade falando alguma coisa e pude notar o desconforto da garota.
— Olá, vim buscar Pete— me preparando para levantar ele e ir embora o velho tentou me impedir.
— Quem é você?
— Marido dele, com licença.
— Quem diria que ele seria comprometido andando igual um garoto de programa, merda— ele sussurrou porém foi alto suficiente para que eu ouvisse.
— Hahaha, moça você poderia levar os dois até o carro — entreguei a chaves do carro e dei o Venice no colo dela, ela arrastou Pete com um pouco de dificuldade e assim que eles saíram, comecei a dar vários socos na cara do velho maldito.
Os estudantes se assustaram, mas depois começaram a olhar com satisfação a cena do velho apanhando até alguns rapazes virem intervir.
— Me solta estou indo embora— me soltei deles cuspi no velho e fui para o carro.
— Aqui está a chaves, obrigado por ter vindo rápido e nos tirado de lá, aquele nojento estava tentando levar o Pete embora.
— Obrigado por ter cuidado dele, você gostaria de uma carona?
— Não, mas obrigada, minha irmã está vindo me buscar.
— Tchau.
— Tchau.
Entrei no carro e fui rumo a nossa casa, Venice dormiu no caminho então só precisei colocá-lo na cama, já os gêmeos tive que dar mamar para eles novamente e fazer eles dormirem.
Quando voltei para o quarto meu e do Pete, ele estava sentado no chão, olhando para o vazio.
— Vem vou dar um banho em você.
— Por que?
— É para você dormir melhor, venha — peguei ele no colo e levei até o chuveiro.
— Vegas?
— Sim.
— Você acha que eu fiquei feio depois de dar a luz?
— Você continua lindo— coloquei ele debaixo do chuveiro e comecei a limpa-lo.
— Todos os outros são normais, eu não...
— Nunca mais fale isso, você é perfeito.
Sentei ele no vaso e o enxuguei, Pete estava dormindo sentado uma cena muito fofa de se ver. No quarto já com o pijama deitei abraçado a ele prontos para dormir, mas antes olhei para ele e senti ódio de mim mesmo por ter tido a capacidade de machucar alguém tão inocente e amoroso como ele.
“Pete eu não mereço ter você ao meu lado, mas já que me deu essa chance farei de tudo para nunca te decepcionar, farei o possível para te ver sorrir, eu quero acordar todas as manhãs ao seu lado e prometo que sempre te amarei ”, beijei a testa dele e finalmente dormi.
4 anos depois
— Estou nervoso.
— Você sempre é ótimo no que faz, vai se sair muito bem.
— Ok, primeiro vamos levar as crianças para a escola— de repente ele começou a chorar.
— Pete vai ficar tudo bem, você chorou ano passado quando Venice foi para a escola, mas no final deu tudo certo.
— Eles são tão pequenos ainda, parece que foi ontem que eles deram os primeiros passos.
— Vamos lá, por favor não chore ou eu também vou chorar.
— Tá bom — descemos e os meninos já estavam prontos na sala, Macau novamente vestiu os dois com roupas iguais.
— Estão prontos.
— Sim!!!— os três responderam juntos.
— Vamos.
Deixamos os três na escolinha e diferente do que imaginamos eles amaram ir para a escola. Depois levei Pete até a empresa que ele irá trabalhar a partir de hoje, ver ele tão feliz e realizado me deixa mais feliz.
— Bom trabalho, você consegue.
— Tchau amor.
— Tchau querido— juntamos nossos lábios em um beijo rápido, ele desceu do carro e foi rumo a uma nova etapa.
FimAdorei escrever essa fic, sou nova nisso, obrigado por todas as visualizações, os comentários e os votos, saibam que eu amei a interação de vocês.
😢
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Meu pequeno animal
FanfictionEm um bairro pobre da Tailândia Pete morava junto de sua mãe e seu padastro, os dois adultos eram viciados em drogas, e um erro deles fez com que Pete parasse na mão de um dos piores mafiosos do país, o Sr. Wichapas, sendo maltratado nas mãos do mes...