𝟏𝟗 : ❛o rugido do dragão❜

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( CAPÍTULO DEZENOVE)

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( CAPÍTULO DEZENOVE)

JANTAR DAS FARPAS BRANCAS

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JANTAR DAS FARPAS BRANCAS

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Os Hightower regressaram em conjunto com o retorno dos dois vitoriosos guerreiros de Porto Real, ou melhor, apenas uma coincidência infeliz — se fossem os lábios de Abraxas Vortigen a narrar —, os membros da família da Rainha foram ofuscados pelo prestígio e presença demonstrados por súditos, servos, membros da nobreza perante o Príncipe Rebelde e a Donzela Guerreira. Em virtude do torneio que seria cedido em comemoração ao aniversário de um ano de idade de Aegon II Targaryen, haviam também as suposições de que seria dada a grande notícia de uma segunda gravidez, as amas e aias presenciaram incidentes de cansaço, enjoos vindouros da Rainha Consorte, não seria à toa a vinda dos membros de sua casa para um torneio em nome de seu filho.

A mera existência dos homens Hightower pareciam uma verdadeira prova de resistência aos nervos de Deianyra Velaryon, seu primeiro contato com Gwayne Hightower, irmão mais novo da rainha não havia sido de seu agrado, ter sido insinuada em forma direta como uma meretriz ofendeu sua honra mas, lidar com um número volumoso de membros da casa verde a levaria ao seu limite em algum momento. Como se não fosse o bastante, escutou comentários pejorativos vindos da boca suja de Gwayne e Magnus Hightower — o primo que nunca deixava o lado do mais novo — em torno de Laenor, ofensas bruscas em torno de sua sexualidade.

Estava nos estábulos, cuidando de seu cavalo predileto, Lancelot na companhia de seu irmão mais novo, Laenor que decidiu a acompanhar, conversavam detalhes dos quais Laena não atreveu-se a dizer, como que estava prometida ao Senhor do Mar de Braavos, dando a entender que seus pais realmente não haviam aprendido, casariam seus filhos cobiçando poder como a tradição perpetuava.

— Ele ao menos não tem vinte anos de diferença, apenas quinze — suavizou Laenor, ironizando a situação anterior, de forma notória a tragédia política que teria sido oferecer a mão de Laena enquanto ainda possuía seus ternos doze anos de idade à Viserys.

Seus dedos tateando os macios pelos, a crina generosa, certificando-se de que seu companheiro de viagens na infância teria sido bem cuidado. Aos céus, viajava com Vishkarra — quem sabe agora com um novo companheiro: Fúria da Noite — mas, em terra, seu precioso equino lhe fazia alcançar longas distâncias. Atenta em ceder seu zelo, escutou grotescos comentários, dos quais querido leitor me abstenho de dizer — quem sabe Cogumelo diria — mas, foram palavras das quais nenhuma irmã merecia ouvir de seu querido irmão mais novo.

VALENTE ⸻ HOUSE OF THE DRAGON ¹ ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora