VALENTE; a única palavra digna para definir Deianyra Velaryon ╾ a única a sobreviver a sua inconstância. ❜
Em uma dança de dragões, habita uma fênix, que manchou o manto da tradição Valiriana, transformando um ovo de dragão em uma fêni...
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( CAPÍTULO VINTE E DOIS )
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ELES SE PERGUNTARAM
E SE....
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Algumas vezes, podemos andar em círculos para encontrar a resposta à nossa frente.
Seus dedos tocavam a água morna, brincando ao flagrar os movimentos de pressão de suas mãos submersas, tal quanto seu corpo, recebendo cuidados de mãos alheias, o tratamento digno de uma nobre, sendo banhada, o aroma de ervas e incenso com o qual tanto apreciava emanava ao redor, tendo sido vaporizado pelas mãos competentes de uma de suas aias. O sutil cricrilar dos resquícios de troncos de árvore devorados pela pequena lareira distraía-lhe enquanto escutava os cochichos de fofocas da falante Beatrice Strong, poderia não ser de seu agrado, muito distante de ser mas, lhe divertia ver suas aias tão radiantes na manhã.
Recostada sobre o encosto de madeira, nossa querida protagonista, Lady Velaryon ou Deianyra para os mais íntimos, desfrutava de uma manhã pacífica, pensativa sobre a última frase do livro que leu na noite anterior — ou tentou —, as últimas semanas desde que fizera as pazes com Rhaenyra haviam sido as melhores de sua vida inteira mas, assim como a água, tudo poderia oscilar com uma mínima perturbação, bastava um singelo toque para que seus mundos estremecessem e fossem destruídos.
— Oh céus...— a exclamação desesperada ressoou dos lábios de sua serva, Emmeline.
A mulher deixou uma pequena joía cair em meio a pequena fogueira acesa, em desespero, tocaria para que pudesse deixá-lo intacto — desde cedo a jovem serva temia pelas consequências em destruir mesmo por acidente os pertences de um nobre — mas, Deianyra a impediu, levantando-se mesmo com os protestos de suas aias, afirmando que deveria permanecer antes que se arrumassem, impediu Emmeline de tocar no fogo, tirando com as próprias mãos o pequeno par de pulseiras.
Elas a fitaram com admiração. Deianyra franziu o cenho, retornando para debaixo das águas mas, reparou nos comentários ditos por Harwin, Viserys e até mesmo suas experiências, devido ter renascido, acreditavam fielmente em sua divindade.
