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Terzo's POV
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Não houve dúvidas de que Marianna deve ter amado a noite de ontem, tudo ficara mais pecaminoso ao fazer aquilo justamente no altar, com vários santos e Cristo observando o espetáculo. Fico orgulhoso de fazê-la tremer depois de um quase-orgasmo, mas essa manhã seria mágica para nós dois. Ainda eram nove horas, todas as Irmãs haviam acabado de rezar o terço, mas Mari não havia comparecido; Era muito provável que ela ainda estivesse dormindo, então decidi acordá-la com uma surpresa.

Apertei o controle do vibrador no primeiro volume, apenas para começar a fase bem. Todas as senhoras haviam se encontrado no refeitório, para mais um dia comum em suas vidas entediantes. Notei que mia dolce havia se atrasado novamente para o café da manhã, então desliguei o aparelho para seu alívio. Assim que fiz isso, a porta do refeitório se abriu e uma Marianna ofegante e cambaleando surgiu, ela correu os olhos á sua volta e parou justamente em mim, me lançando um olhar furioso. Eu estava me divertindo, não deixaria de ligar novamente assim que ela se sentasse para tomar seu café.

Dei um sorriso de lado e tornei a saborear meu bowl de iogurte com frutas. A conversa estava fluindo normalmente com os outros padres ao meu lado mas sempre ficava de olho na jovem moça, atento aos seus movimentos.

-Já se adaptou á nossa comunidade, Terzo? - Padre Leonardo me pergunta, mudando de assunto mais uma vez.

-Fui recebido maravilhosamente bem. Todos aqui são adoráveis. - Pelo canto de olho, vi que Marianna estava prestes a se sentar, então liguei o aparelho, colocando na fase dois.

Ela cambaleou um pouco, buscando apoio na mesa e cadeira, relutando a se sentar. Tapando a boca com a mão, a Irmã se segura para não gemer, atraindo a atenção de alguns.

-Ela está bem? - Padre Vincenzo perguntou curiosamente, inclinando o corpo para o lado.

-Ela deve estar passando mal, Ângela tomará conta dela, não se preocupem. - Tentei amenizar a preocupação deles.

Virei a cabeça um pouco para trás e notei que ela se esforçava a manter a postura, dando colheradas fracas em um alimento que não pude identificar. Deixei ligado por alguns minutos enquanto a conversa estava fluindo, apenas para a Irmã se acostumar. Não demorou muito para que o café da manhã terminasse e todas saíssem do refeitório.

-Já vamos saindo. Você vem com a gente, Papa? - Leonardo e Vincenzo se levantam em uníssono.

-Vou ficar por aqui um pouco.

-Precisa de algo? - Vincenzo já se virava para cruzar a porta do refeitório.

-Não, muito obrigado. - Dei um sorriso gentil.

O padre retribuiu e se juntou ao seu amigo, andando pelo longo corredor prateado que era iluminado pelo sol. Me levantei e arrastei a cadeira para dentro da mesa, olhando para o lado e me certificando de que as cozinheiras não nos vissem sozinhos.

-Se sentindo bem, meu amor? - Perguntei sarcasticamente enquanto me aproximei da mesa de Marianna.

-Filho da... - Ela fechou o punho e levou aos lábios, abaixando a cabeça automaticamente. - Tem ideia da vergonha que me fez passar?

-Qual é, é só uma brincadeirinha. - Deixei escapar uma risada.

-A mais sem graça que já vi. - A moça procurou por ar.

De repente, senti duas mãos puxarem o colarinho de meu blazer. Marianna me puxou para perto dela, aproximando nossos rostos quase que instantaneamente.

-Acho bom você desligar isso, tenho uma agenda cheia hoje. - Ela balbuciou, me olhando profundamente.

-Senão o que? Hm? - Um pequeno sorriso surgiu em meus lábios.

-Não me provoque. Odeio provocações. - Mari baixou o tom de voz e apertou mais ainda o colarinho.

-Você merece, mia dolce. Pelo trabalho de ontem.

Peguei em sua nuca e lhe dei um beijo fogoso, que marcava cada centímetro de minha boca; Ao mesmo tempo que a Irmã pareceu se relaxar com o ato, ela ainda estava com os músculos tensionados. Com a outra mão em meu bolso, desliguei o vibrador e um gemido de alívio saiu de sua boca, me fazendo sorrir no mesmo instante.

-Melhor assim, doçura? - Perguntei, depois de separar o beijo.

-Muito melhor. Obrigada, meu amor. - Um sorriso surgiu nos cantos de seus lábios.

-Vá fazer suas coisas, antes das nove me entregue o vibrador.

-Não antes de você me entregar minha calcinha favorita. Tive que pegar outra.

-A vermelha? Hmm não, obrigado. Vou manter como um prêmio. - Cruzei os braços, me sentindo totalmente vitorioso.

-Sem calcinha, sem vibrador. - Marianna repetiu a mesma ação que eu.

-Fique a vontade, não sou eu quem vou ligá-lo o dia todo. - Fiz muxoxo e dei de ombros.

-Não se atreva. - Ela me ameaçou, falando pausadamente.

-Só se eu ganhar um outro beijo.

A jovem Irmã revirou os olhos e se levantou, ficando na mesma altura que eu e me dando outro beijo demorado e apaixonante. Peguei firmemente em sua cintura e aproximei seu corpo do meu.

-Sabe que podem nos pegar no flagra a qualquer momento, não é? - Marianna perguntou baixinho, com seu rosto próximo ao meu.

-Desde que eu esteja com você, não me importaria se nos pegassem desse jeito. - Encarei seus belos olhos verdes, que brilhavam e combinavam perfeitamente com o jardim.

Mari pareceu derreter e pude notar um rubor em suas bochechas, o que foi extremamente fofo.

-Me encontre no jardim, ok? - Ela me deu mais um selinho e saiu do refeitório, me deixando sozinho, com o coração palpitante.

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era p eu ter perguntado isso há uns 300 caps anteriores mas qual pov vcs preferem mais? Da Mari ou do Terzo?

Pecado DesejadoOnde histórias criam vida. Descubra agora