Serkan Bolat
Eda Yildiz morde mais uma vez o lábio carnudo e eu perco o controle. Em um momento estou tentando sair da sua presença e no outro já estou agarrando e imprensando seu corpo entre o meu e a porta.
Minhas mãos apertam o seu quadril e eu sei que ela está sentindo o mesmo prazer que eu, já que inutilmente tenta abafar os gemidos que escapam da sua garganta.
Meu beijo é bruto e possessivo, e quando separo nossas bocas em busca de ar, as imagens de Eda com os lábios inchados, abertos e ofegante me fazem agarra-la novamente. Quando minha mão sobe até seu seio ela interrompe a carícia me empurrando para longe.
- Não! - Eda está vermelha, não sei se é de raiva ou vergonha, possivelmente sejam os dois - Você não tem o direito de me tocar.
Suspiro irritado e passo a mão pelos cabelos. O que foi que deu em mim?!
- Eu sei! - falo me aproximando e soltando a corda de seus pulsos - Isso não voltará a acontecer.
Assim que Eda está com as mãos livres, vejo seu punho cerrado vir em minha direção e por pouco consigo desviar de levar um soco certeiro no meu olho direito.
Vendo minha crescente irritação ela tenta se virar e fugir, mas sou mais rápido e prendo suas mãos a puxando e fazendo suas costas colidirem com meu peito. Ainda nessa posição caminho até a cama e a jogo de barriga para baixo no colchão.
- É melhor se acalmar tigresa - sussurro em seu ouvido, enquanto sinto o perfume delicioso que vem dela - Você está brincando com a sorte!
- Porque você tem essa bala pendurada em seu pescoço? Porque colocou minhas iniciais nela? - Eda pergunta com a voz entrecortada e se mantém imóvel embaixo de mim.
Eu me afasto de seu corpo e suspiro assumindo novamente a minha expressão fechada.
- Descanse, amanhã poderá ver o seu irmão. Seu jantar está naquela mesa! - respondo ignorando sua pergunta, abrindo a porta e trancando Eda após sair.
Eu não esperava ter essa reação, mas desde o momento em que coloquei os olhos em Eda Yildiz novamente, todo meu corpo se acendeu em um desejo ardente.
Carlo era um dos meus melhores soldados, mas matá-lo depois de ver ele atacando tão doentiamente essa mulher, é algo que faria de novo sem pensar duas vezes.
Eu não poderia deixar Eda na Base com todos querendo abusar dela ou tirar sua vida, então a única saída a curto prazo foi trazê-la para a minha casa.
Beija-lá foi um erro, agora seu perfume e seu gosto estão impregnados em mim, parecendo como um veneno correndo em minhas veias e mexendo com meu sistema central. Preciso sair para longe do feitiço dessa mulher.
Frustrado pego o celular com a intenção de ligar para Balça, minha amante mais frequente, mas desisto antes mesmo de completar a ligação, sei que ela não conseguirá me dar o prazer que quero.
- Porra! - esbravejo seguindo em direção ao meu escritório.
*****
Já passam das 04:00 da manhã quando decido tirar um cochilo, apesar da insônia preciso tentar descansar um pouco já que em menos de três horas terei que estar em pé novamente.
Vou para o meu quarto e tomo um banho rápido, mas nem a água quente em meus músculos conseguem relaxar o meu corpo. Quando estou vestindo minha calça de moletom escuto gritos desesperados vindos do quarto ao lado do meu.
- Eda?!
Saio correndo e me atrapalho com a chave, até que enfim consigo abrir sua porta e encontro a morena sentada na cama abraçando as pernas e soluçando angustiada.
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STRANI AMORI
FanfikceO que pode acontecer quando dois mundos opostos se colidem? Eda Yildiz sempre viveu dentro da lei, talvez por medo de um passado vergonhoso vir à tona, ela simplesmente sufocou qualquer impulso de seu coração. Todos os dias se convencendo de que vi...