Capítulo 4

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Resolvi postar 2 hoje pra agilizar aqui.
Boa leitura pra quem tah lendo.

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Poseidon estava com a bebê no colo brincando com ela no mar enquanto Ezequiel estava surfando. Ele acabou tendo a habilidade de surfar com apenas 3 anos de idade.
 
Beatriz estava brincando com a areia da praia montando castelo. Quando terminou sorriu com o resultado de sua obra de arte e foi quando uma borboleta azul pousou na ponta do telhado de seu castelo.
 
– Boboyeta.
 
Então a borboleta voou e a menina levantou na areia e foi atrás do bichinho se afastando de Poseidon mais a bebê e Ezequiel.
 
A garotinha estava encantada com a borboleta azul, era muito bonita e tinha detalhes pretos nela. Ela brilhava o que chamava mais a sua atenção e seguia pelo caminho desconhecido.
 
A pequena andava seguindo a borboleta e as vezes dava pulinhos querendo alcançar e pegar. Mal sabia que estava a levando para longe dos três.
 
Quando estava bem longe a criatura que estava voando desapareceu como fumaça e a pequena tombou com um homem belo que estava com um sobretudo meio rasgado preto que tinha o capuz na cabeça. Ele olhou a pequena e ela olhou para cima para ver o homem.
 
– Olá minha pequena, como se chama?
 
– Beatriz, xe é quem?
 
– É um lindo nome. — Ele abaixou para ficar no tamanho dela.
 
Ela não estava entendendo o que estava acontecendo, estava tranquila com a situação, não sentia que corria perigo. Ele pegou na mãozinha dela e a olhou nos olhos.
 
– Sabe quem eu sou?
 
Ela balançou a cabeça em negação olhando pra ele em seguida. A mão dele que pegava a mãozinha pequena da Beatriz começou a aparecer uma luz e ela olhou para aquilo curiosa.
 
– Eu sou o seu pai, Apolo.
 
Ela olhou para ele de novo e ele começou a falar umas palavras desconhecidas. Depois Apolo soltou sua mão que acaba de ter uma tatuagem nova de sol e a observou.
 
– Como pode nascer tão parecida com a sua mãe assim?
 
Apolo sorriu e a pequena arreganhou um sorriso no rosto o que fez o seu pai falhar uma batida em seu coração. Ele a abraçou começando a chorar.
 
– Queria tanto criar você, sinto muito pelo que vai ter que passar filha, mas é necessário, espero que me perdoe.
 
– Papai.
 
Aquela palavra saindo na boca de sua menininha fez seu coração apertar ainda mais. Ele olhou para a pequena colocando as duas mãos uma de cada lado do seu rosto.
 
– Você precisa ir agora, está vendo a borboleta? — Apolo disse apontando para a borboleta azul que apareceu de novo.
 
– E papai?
 
– Eu vou estar sempre te vigiando, na estrela mais brilhante e luminosa.
 
A pequena olhou para a borboleta e seguiu ela querendo pegar. Apolo ficou observando ela se afastar e deu um grande suspiro.
 
– Eu já te amo minha pequena.
 
E então se afastou também para o lado oposto, iria voltar para o planeta Mercúrio onde recuperou grande parte de seus poderes. Não queria largar a filha, mas deveria seguir o plano de sua irmã e vingar a morte de sua mãe.


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Poseidon estava na água com a bebê nos braços brincando com ela. Ele olhou para o lado e viu seu filho surfando e sorriu.
 
– Olha o maninho surfando Ana.
 
A bebê bateu os dois braços na água sorrindo. O Deus do mar olhou para onde tinha deixado Beatriz e viu que ela não estava mais lá.
 
Havia fugido de novo pela trigésima vez. Sempre tinha que dar atenção redobrada para ela pois vivia fugindo de casa ou indo para outro lugar, mas dessa vez ele colocou a responsabilidade no filho e a pequena sumiu.
 
– ONDE ESTÁ ELA? — Poseidon gritou e chamou a atenção de Ezequiel que viu nenhum sinal de sua amada ali na areia.
 
Eles andaram até lá e Ezequiel estava assustado e com medo. Havia deixado ela por alguns minutos e ela já fugia daquele jeito.
 
– Papai eu deixei ela aqui brincando de castelinho e fui surfar, mas foi só trinta minutinhos papai.
 
– Filho sabe o que acontece com uma criança de 3 anos em trinta minutos?
 
Os olhos de Ezequiel encheram de lágrimas olhando assustado para seu pai que estava desesperado com a bebê no colo. A pequenina começou a chorar em seu colo e ele tentou acalma-la.
 
– Filho fica perto da sua irmã, eu vou procurar ela. — Falou colocando a Ana na areia perto de Ezequiel e foi a procura da Beatriz.
 
O garoto sentou ao lado da bebê com os olhos cheio de água. A irmãzinha olhou para ele assustada não sabendo o que estava acontecendo.
 
– Será que um dia ela vai me amar mana?
 
Ela nada respondeu, só ficou observando assustada o irmão chorar. Ele fez um carinho em seu cabelo e ela olhou para baixo e começou a brincar com a areia.
 
– Ela sempre foge mana, papai não vê isso, mas ela sempre está fugindo de mim, era minha responsabilidade vigiar ela dessa vez e eu...
 
Ele parou de falar e ficou pensativo. Uma única palavra vagava por sua mente e o torturava, seu pai nunca mais ia confiar em si de novo e ele sabia disso.
 
– Falhei.
 
Tirou a mão na cabeça da irmã e colocou no seu colo sentado na areia. A bebê olhou para o irmão que começava a chorar mais ainda.

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