Capítulo 01

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Olho ao redor memorizando o quarto, era bem grande e espaçoso, maior do que o que tinha na cabana

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Olho ao redor memorizando o quarto, era bem grande e espaçoso, maior do que o que tinha na cabana. Me encolho me sentindo sozinha, sempre costumei a dormi depois que minha mãe me contava histórias ou cantava. Sinto meus olhos arderem já sentindo falta deles, queria eles, não queria esta longe da cabana, eu gosto de ser livre, lá eu já conheço tudo, lá é meu lá.

Na cidade e tudo caótico, uma vez meu pai disse, suspirei fundo com as lágrimas escorrendo, soltei um soluço chorando. Não gosto daqui, me sinto presa, e tudo é novo, não gosto do novo, o novo pode ser ruim e me machucar, gosto de como vivia lá na cabana. Era tudo fácil.

Ouço a porta se abrir, me viro devagar sentando e vejo
meu tio, como a assistente social disse, meu único parente vivo.

— São 01hrs da manhã, eu queria muito dormi. Por que você está chorando? —  indagou, suspirei enxugando meu rosto no pano macio que me cobria. Vi Christian se sentar na cama perto das minhas pernas colocando a palma da mão no meu pé coberto.

— E que... mamãe costumava cantar ou contar histórias, e não gosto de dormi so, e solitário que nem um urso depois de uma briga por uma fêmea, ele fica solitário e triste sozinho no meio da floresta.

— Uma bela comparação. — disse, suspirei fundo fungando. Christian me olhou de lado me observando. — Histórias? Quais histórias?

— De uma princesa e de um ladrão...— disse. Solucei devagar.

— Entendi, deite. — mandou falando, me deitei e ele me cobriu, Christian passou os dedos no meu rosto limpando as lágrimas caídas, suspirei fundo vendo ele me olhar. Sentir ele se afastar então segurei seus dois dedos. — Calma, vou conta a história pra você. — mumurou. Acenei então por fim. Christian sentou com as pernas na cama e tocou meu ombro enquanto ainda segurei seus dois dedos da mão.

— Conta...— o olhei. Seus olhos escuros estavam em mim, a luz não batia nele, então não poderia ver muito do seu rosto. Ele suspirou e tirou os fios do meu rosto.

— Algum tempo atrás... — começou e fez um barulho com a garganta. — Tinha um rei e uma rainha...

Ele começou a fala uma história quase parecida com a da mamãe, só que esses tinham nomes, A rapunzel e o Flynn Rider, ou José bezerra. Então ao meio da história acabei adormecendo ainda segurando seus dedos com firmeza.

Na manhã seguinte acordei assustada, me sentei na cama não vendo ninguém, apenas o sol pela janela. Suspirei fundo tentando me encontrar, bem aninhada na cama e nos lençóis, voltei a deitar me sentindo bem ali. Derrepente a porta abriu e vi a mulher de ontem, ela sorriu para mim.

— Bom dia pequena. Então, vamos levantar? — perguntou, suspirei me sentando e a olhando. — Eu sou a Evelyn, então você tem que me obedecer um pouco entendido? — acenei. Ela sorriu e eu sorri também. — Vamos primeiro banhar, depois escovar os dentes e comer.

Domada Por Ele. -  III Trilogia Pecadores.  Onde histórias criam vida. Descubra agora