#Em Hiato#
Yoongi percebe que não conseguirá fugir pra sempre de Jungkook, não quando este chega em Seul para dividir apartamento com seu Hyung.
🐰 A fic NÃO foi baseado na música, o título é pq faz sentido, algo que o Kook desejaria ao Hyung dele...
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Hyung
A cabeça do Min pesava e doía, e talvez se não fosse pela experiência que tinha provavelmente prometeria pela centésima vez que não voltaria a beber. Mal tinha conseguido abrir os olhos e os acordes do solo de guitarra do seu celular estavam a todo vapor.
Lembrete mental : trocar esse toque, antes que passe a odiar metal.
— Omma!.
— Oi Guinho! Ainda dormindo? Você está bem? — a mulher tinha a voz doce, e por mais que Yoongi odiasse falar com alguém quando acordava, era reconfortante escutar sua mãe.
— Sim, Aconteceu alguma coisa? — e como resposta ouviu uma risada despreocupada do outro lado.
— Sabia que ia esquecer! Jungkook acabou de embarcar, o trem dele chega em 2 horas, já mandei o número dele, se você tiver como esperá-lo na estação, porque ele nunca andou sozinho em Seul.
— Puta merda! Esqueci!
— Olha a boca Min Yoongi! — a mãe o repreendeu.
— Espero que cuide dele aí, assim como fazia aqui. E avise quando ele estiver em casa.
— Sim Senhora. Preciso arrumar umas coisas.
Sua mãe riu, e deixou um "eu te amo" antes de desligar.
Yoongi não sabia o que fazer primeiro. Ele conseguia sentir o cheiro forte de álcool com tabaco, não tinha certeza se era o apartamento ou ele mesmo. Haviam restos da pizza do começo da semana em cima da mesa e algumas roupas espalhadas pela sala.
Estava de fato ansioso com a chegada de Jungkook, e conhecendo o amigo, definitivamente aquele apartamento não era nem de longe a Batcaverna que o outro poderia ter imaginado, afinal o mais velho sempre foi visto como super herói, e tinha ciência disso, o que o deixava mais frustrado enquanto olhava a situação que estava.
— Ele nem deve lembrar mais!— O Min pensou alto, com sorriso irônico se levantando em busca de um analgésico.
Tentou arrumar o que deu em uma hora, abriu as janelas, mesmo assim o cheiro estava impregnado como se fizesse parte daquele lugar. Até o quarto de tranqueiras, que seria o quarto do doegsang cheirava cigarro.
No caminho da estação se pegou pensando como estaria o pequeno que o seguia durante o ensino médio, já fazia 3 anos que não o via, eram tempos felizes. Os questionamentos vinham em sua mente, não só quanto a convivência com seu amigo, mas como suas vida havia mudado, como não poderia ser mais o exemplo, ou se seria julgado pelo mais novo.
