Capítulo 5

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Já estávamos esperando há vinte minutos no corredor do andar debaixo, depois da hora marcada

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Já estávamos esperando há vinte minutos no corredor do andar debaixo, depois da hora marcada. Keon, Eric, Russel e Pierce estavam comigo esperando Reyna dar o ar da graça. Justo ela, que era sempre tão pontual, devia estar fazendo isso de propósito. Mais cinco minutos e eu faria valer minha ameaça.

— É lógico que ela tinha que se atrasar.

— Não se apressa uma mulher, Henry — comentou Eric. — É um crime.

— Crime é o que estou prestes a cometer se ela não aparecer agora. — Ajeitei aquela maldita gravata borboleta.

— Qual é a pressa? — Keon estava encostado despreocupadamente contra uma parede ao lado de um enorme enfeite de natal. — Vai dar na mesma chegar agora ou depois. Os paparazzi vão comer você vivo.

— Obrigado por lembrar. — Respirei fundo. — Quer saber? Por que não vão na frente? Íamos separados mesmo.

— Tem certeza?

— Sim eu tenho, podem ir.

Os dois estavam olhando pra mim em um momento e depois não estavam mais. Alguma coisa atrás de mim tinha lhes roubado a atenção, assim como a dos seguranças, de Russel e de Pierce também.

Mas o que...

Eu me virei no exato momento em que Reyna parou no meio do corredor e... Meu Deus do céu.

O corpo pequeno e cheio de curvas estava envolto em um vestido verde musgo com a saia longa se fechando dos quadris até os calcanhares. A parte da frente da saia se abria em uma fenda frontal, o que deixava um pouco das pernas torneadas à mostra, pernas que estavam sempre metidas em calças, o que devia ser um crime, vendo isso agora. Os saltos da cor do vestido valorizavam ainda mais os pés delicados deixando-a mais alta e ainda mais elegante.

O decote do corpete do vestido era em formato de coração, com uma única alça no ombro esquerdo e deixava os seios volumosos e extremamente atraente aos olhos. Várias linhas brilhantes corriam do corpete para o resto do vestido até se unirem numa espécie de nó sobre o quadril direito. As linhas eram separadas por rendas de um verde mais transparente, revelando mais pele; a saia atrás, terminava em uma longa cauda. Só agora eu percebia que Reyna não usava nenhuma maquiagem no dia a dia, porque nunca precisou. O que ela usava agora só realçava a beleza dos olhos castanhos, deixando-os mais vívidos e expressivos, e o batom deixava os lábios mais rosados, brilhantes além de muito chamativos.

Seus cabelos caiam em ondas sobre os ombros, até o decote. Não havia uma jóia em seu pescoço delgado, mas de suas orelhas pendiam correntes prateadas longas.

Nunca pensei que diria isso na vida sobre Reyna Lytton, mas ela estava deslumbrante ao ponto de me deixar sem fala.

— Se você não quiser, eu quero. — Eric disse no meu ouvido.

— Vai ter que entrar na fila. — Até Keon, que era Keon, se meteu.

— Calem a boca. — De repente senti um estalo ao ver todos aqueles homens observando-a como se fosse um pedaço de carne no açougue e quis expulsar todo mundo dali imediatamente. Reyna não era para os olhos de qualquer um e... O que eu estava pensando? Reyna era simplesmente Reyna... Mas essa que estava diante de mim tinha despertado um sentimento estranhamente primitivo de posse. Eu queria escondê-la, arrastá-la de volta para o quarto, arrancar esse vestido e... Henry respire fundo. Foco. Ela ainda era minha funcionária e só estava me pegando pelo que devia, nada mais. Me recuperei do baque inicial e fui até ela finalmente, sem afastar meus olhos dela. Percebi quando suas bochechas ficaram coradas e meio sem jeito, Reyna juntou as mãos diante da saia, segurando a bolsa carteira da mesma cor do vestido. — Reyna. — Minha voz saiu baixa, rouca. Meu coração estava batendo rápido e eu estava nervoso como um garoto de dezesseis anos levando uma garota bonita ao baile. Pelo amor de Deus, nem quando eu tinha dezesseis fiquei assim.

Uma Proposta Indecente de Natal (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora