Capítulo 6

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Henry me conduziu pelo salão e me apresentou a todos que conhecia e não escondeu o fato de eu ser quem eu era, para minha surpresa

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Henry me conduziu pelo salão e me apresentou a todos que conhecia e não escondeu o fato de eu ser quem eu era, para minha surpresa.

Pensei até que inventaria que eu era alguma famosa, não sei. Se sua intenção era me punir. Bem... Na verdade, suas intenções não eram muito claras.

Henry estava diferente, se comportando de maneira quase bizarra. Ele realmente falava comigo de maneira cortês, e com uma mão nas minhas costas — que eu tentava ignorar —, me levava aonde eu devia ir e eu simplesmente ia. Poucas foram as vezes que ele me lançou algum comentário espirituoso como era de costume e eu respondia à altura, o que o fazia sorrir. Sorrir de verdade, sem deboche. E misteriosamente seus sorrisos e o brilho misterioso em seu olhar me deixavam... encantada. Era como se fosse outra pessoa, e o fato de eu estar gostando de sua companhia, era assustador também.

Quando ele me olhava sentia um frio na barriga e um arrepio subindo pelo pescoço. Quando nossas mãos se tocavam eu sentia faíscas e meus pelos se eriçavam e então eu simplesmente queria que ele me tocasse de novo. Só podia ser efeito dos drinques que eu pegava pelo caminho.

Em um momento, enquanto comia um petisco, me pequei o admirando, enquanto conversava com um pequeno grupo que tinha vindo especialmente da Jamaica. Nunca tinha reparado em como ele ficava elegante de smoking e em como seus músculos ficavam em evidência, ou como suas mãos eram fortes.

Seu cabelo era um pouco enrolado nas pontas. Uma mecha caía de vez em quando sobre a testa e ele apenas jogava para cima de novo em um gesto simples, mas que me deixou de boca seca e eu precisei beber alguma coisa. Reyna, você não está bem.

Henry ergueu os olhos para os convidados ao redor como se procurasse por alguma coisa, até que nossos olhares se encontrarem e ele sorriu, voltando para a conversa quando o homem tocou em seu braço. Senti um incômodo entre as pernas e um estranho calor se formou ali.

— Foi deixada de lado? — A presença de um homem, chamou minha atenção, e quando virei encontrei Eric, o amigo de Henry que eu conheci há alguns meses e tive pouco contato. Na verdade, na maior parte do tempo eu tinha sido invisível pra ele e agora já tinha falado duas vezes comigo só hoje.

— Apenas dando um tempo de toda essa multidão.

— Gostando do evento?

Era um baile de caridade para angariar fundos para obras de caridade como orfanatos e Ongs, organizado pelo secretário de educação com o apoio do prefeito da cidade. Eu tinha um interesse particular em eventos assim, mas não me via participando deles, não era meu tipo de ambiente.

— Sim, só não acho que me encaixo tão bem.

— Tem certeza? — Ele arqueou as sobrancelhas e coçou a barba bem feita. — Por um momento conseguiu me enganar.

— É meu trabalho me misturar. — E um trabalho cansativo às vezes.

— Então gostaria de um momento de folga do trabalho? — Ele estendeu o braço para mim. — Gostaria de dançar com a mulher mais bonita do salão.

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