" Manual de cadelinha"

360 14 1
                                    

Matteo Glay 💓Eu fui para o meu quarto. Eu não consegui ter relações com as outras garotas e nem com ela. Entrei embaixo do chuveiro e fiz o que eu mais odiava, mas o meu corpo queimava, as minhas pernas tremiam e a minha mão necessitava daquilo. Acariciei toda a extensão do meu pau para baixo, para cima e deslizei embaixo do chuveiro e enfiei a mão sobre as minhas bolas e levantei e me masturbei. A cada mão que eu deslizava sobre o meu pau, eu lembrava do rosto dela e da boca dela. Eu a queria tocando o meu pau naquele momento, eu a queria se lambuzando ali.— O que estava acontecendo comigo? Eu não sei que porra de dominador sou eu que estou deixando uma garota de 18 anos me dominar. Eu estava queimando para tê- lá e quando eu vi aquela abertura avermelhada, eu sabia que ia ser minha. Eu não acredito que ela tenha se entregado a outro. Eu me recuso a acreditar nisso. Acariciei toda a extensão do meu pau para baixo, para cima. Entre batidas e aperto da cabeça, eu não demorei. Eu explodi no orgasmo quente, lembrando das tetinhas dela, querendo lamber e morder. Eu ainda grito em meio ao prazer.— Você vai ser minha. Custe o que custar. Minha por completa.Eu ainda voltei ao quarto dela e estava aberta, dormindo. E eu tive pena, dó, mas não deveria. Ela estava toda com o pescoço caído. Eu arranquei uma das mãos dela e depois a outra. Deixei apenas as pernas, amarrada. Arrumei os cabelos dela para cima. E tirei as pernas da corrente. Ela ainda se virou de lado, resmungando. Eu tenho certeza de que ela estava sentindo dor. Peguei as pomadas de alívio da dor. E da queimadura. E passei em seus pulsos e nos seus tornozelos. Beijei o seu rosto, os seus cabelos. E me sentei naquela poltrona. Eu estou tão idiota que resolvi vigiar o sono da garota. Eu não podia deixá-la me dominar dessa forma. Ela acordou pela madrugada. Ela resmungava. Eu enchi a banheira de água com sais e sais curativos e a peguei nos braços.Ela estava com febre. A segurei e quando eu coloquei a mão na cintura dela eu vi algo que eu não gostei. Marcas de unha, de apertos de unha. Achei estranho. Algumas foi feita recentemente. Olhei nas unhas dela, eram grandes e ela poderia ter feito isso nela mesmo. A coloquei na água e ela gritou:— Ai, socorro! Socorro... Ela parecia estar com medo de algo, como se ela estivesse fugindo de alguém e ela gritava e segurou no meu pescoço e o abracei forte.— Eu estou aqui, eu estou aqui. Não vai acontecer nada. Apenas respire. Quando a Cruela chegou com os remédios e já mediquei a ela e tirei ela de dentro daquele saí e a levei para a cama, enxugando cada canto da sua pele. Ela não queria comer e nem beber, não abriu os olhos, talvez por vergonha, não queria me ver e após se debater a noite toda, ela estava cansada. Eu a coloquei na cama e acariciei os seus cabelos.— Não me deixa. Não me deixa, por favor, por favor.— Calma, calma. Eu estou aqui. O que está acontecendo? Eu estou aqui. Nada vai te acontecer e agora me pertence e eu vou te proteger de tudo e de todos.Ela adormeceu com meus carinhos e eu estava mais uma vez fazendo merda. E eu tinha um monte de coisas para resolver quando eu chego no meu escritório. Lá estava a luz.— Achei que o senhor não viesse hoje para a reunião.— Eu estou atrasado, mas estou aqui. O que está acontecendo dessa vez?— O seu pai mandou esses papéis para você assinar e disse que você precisa voltar a Portugal quanto antes, porque tem muitas coisas ainda que não foram resolvidas. Eu estava calado e ela me encarra. — E o senhor não vai ao casamento, do seu irmão?— Não, posso ir a lugar nenhum. Diga que eu vou viajar.— O senhor tem certeza disso?— Eu sempre tive certeza das minhas escolhas, Luz. Qual o seu problema agora? Ela estava arredia e cheia de desconfianças; —Você está com algum problema comigo? Eu caminhei até ela e abaixou os olhos. — Você quer me questionar alguma das minhas ações?Eu tinha que fazer e logo o que fosse preciso, afinal elas iam complicar a minha vida. Trazer mais um, submissas tudo bem, mas uma esposa e muito para a cabeça delas.— Chame as garotas aqui.Elas chegaram a questão de segundos. Abaixaram a cabeça e a luz foi a primeira a dizer antes que eu diga algo. Eu sabia que elas estavam incomodadas.— Nós não estamos questionando nada e só achamos que o senhor disse que jamais se casaria e do nada apareceu com uma esposa. Foi só isso?— Não estamos questionando, só achamos estranho. Mel disse me encarrando ainda mais depois que a deixei sem terminar a sessão.— Vocês não têm que achar nada estranho. Ela a partir de hoje é a minha esposa, mas não vai diferir de vocês. A única coisa é um papel, nada mais. Mas eu quero que vocês cuidem dela, porque ela é apenas uma menina ingênua, indefesa. Vocês sabem como funciona o nosso mundo. Cada um aqui sabe das suas obrigações, então não me faça lembrar cada um de vocês. E eu quero que vocês se mantenham distante dela. O melhor que vocês têm a fazer é deixá-la. Ela ainda está confusa com tudo e você, Luz, deveria saber muito mais do que qualquer uma das garotas. Eu me levanto e me viro olhando para elas. — Que eu precisava desse casamento? Não venha me questionar nada das minhas decisões. E vocês estão de castigo por uma semana sem os meus toques para vocês aprenderem que quem manda sou eu e você, Luz por me questionar. Duas semanas.A porta se abriu e a Cruela entra.— Senhor me desculpe, ela acordou.Eu saí com a Cruela e ela calada. As garotas não gostaram, mas são as regras.— Você levou o café da manhã e a fez comer?— Sim, mas ela não quis comer e ela só chora.Eu vejo que vai ser difícil a convivência dela com as garotas, mas também vejo que vai ser difícil a convivência dela aqui. Ela vai ser difícil demais e eu vou ter que colocar regras para ela, diferente das garotas para ela ser rebelde. Quando cheguei no quarto, ela virou o rosto e cobriu o corpo com o lençol. Resmungou.— Eu quero vestir uma roupa.— Não, você não vai vestir uma roupa. Você vai ficar assim. São regras para você até você virar gente. Eu virei para olhar em seu rosto e ela cobre. — Porque por enquanto, você é um animal. Animal não usa roupa. Ela virou o rosto e se cobriu. — E você precisa comer, se alimentar, porque eu não quero uma esposa magrela sem saúde. O que meus pais vão pensar? Eu falava e ela me ignorava. — Que você está passando fome?— Eu estou sem fome. Me deixe em paz. Saia do meu quarto. Eu não quero ouvir sua voz. Aí ela soltou o ódio e gritava. — Eu não quero ver você. Eu não quero falar com você.— Vai ser difícil porque dividimos a mesma casa e se você não comer, você não vai sair desse quarto e vai continuar do jeito que está, nua e sendo castigada. Eu não tinha opção e ela parecia aquelas crianças mimadas.— Então você escolhe, ou você se alimenta ou você vai continuar. Aí você decide, é a dona do seus desejos, não é isso que você diz. Então tô te dando a liberdade de escolher você. Ela ficou calada. — Eu espero que você tenha entendido como funciona essa casa e eu espero não ter que repetir para você. Eu ia sair mais voltei eu tinha que fazê-la entender. — As regras estão aqui. Tem um manualzinho, você se senta, e lê, estuda e aprenda a conviver em comunidade.— Comunidade de putaria que você quer dizer. Eu não estou acostumada mesmo com essas coisas e nem quero. Essa vida não é para mim. Eu quero voltar para minha casa.— Agora é tarde, meu pequeno bibelô. Você me pertence e você vai aonde eu quiser. Então aprenda que você sairá de dentro da casa e vai poder se divertir. Ou então permanecerá dentro desse quarto, enclausurada, sozinha, sem ver gente como um bicho.— Eu te odeio, maldição, maldito monstro!— Eu me odeio mais ainda por ter comprado você. Você não merece a metade do que eu tenho para te oferecer. Enquanto não aprender, ficará aí até você virar gente. Ao contrário, você vai viver como um animal. Depois clique aqui e leia o seu manual. Eu peguei o manual e joguei em cima dela.— Eu não sou mercadoria para ter manual.— Como qualquer mercadoria tem o seu manual, você também tem o seu. Joguei em cima dela e ia saindo. — E minha...

A submissa- Comprada pelo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora