Meu diário

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"Que droga de vida essa? Eu olho pela janela e choro. Eu sempre sonhei com o príncipe encantado e ter uma família de verdade. Mas, por que eu tinha que ser assim? Eu não mereço ser feliz? 😒

Meu amigo eu só quero ter uma vida normal. Ir à escola, ter amigos da minha idade e ficar bêbada em uma festa. E quem sabe fazer um strip em cima do piano do professor dá aula de música.

E o melhor perde a virgindade com o garoto mais popular da escola." 👄

Me viro na cama e fecho os olhos viajando em mundo que eu não conheci.

"Meu vestido de noiva eu escolhi eu tinha apenas dez anos". Achei essa foto nas coisas da minha mãe e guardei e hoje desisto disso. Eu amassei a foto."

"Chega de sonhar " 💔


E hora de colocar em prática. Limpei o rosto e eu ia tirar a limpo essa história e, por que de um cão de guarda? Quando eu abro a porta dou de cara com o cão de guarda.

Cadelinha pode vir. Ela me segurou pelo pulso e virou meu braço olhando com ódio em meus olhos e ela era bem forte.

Nunca fale comigo assim e me chame de mestre.

Nem fodendo.

Eu arranco meu braço, eu confesso doeu, mas eu fui forte e nem fiz cara de dor. E quando eu ia descendo as escadas eu ouço a conversa do meu pai com a minha mãe e a minha irmã mais velha a Maria.

Eu caí na escada ouvindo aquilo e não acreditei. No que eu me ouvi quase morri ali ouvindo as barbaridades. Eu chorei porque todos os meus sonhos foram destruídos.

Eu me desesperei e chorei ao saber que a minha vida estava entregue nas mãos de um estranho. Eu não aguentei, eu saio de trás daquela parede e em prantos.

- Como vocês fizeram isso comigo? Ele me olhou com a cara e daí mimada e eu queria morrer ali naquele momento sabendo que a minha família nunca se importou comigo. — Me venderam.

— Não meu amor. Maria tenta me tocar e eu tiro suas mãos. — Não tivemos culpa querida.

- Como não Maria vocês me venderam aquele homem asqueroso. Eu não acredito em mãe que até você apoiou.

— Meu bebê por favor. Não temos o que comer amanhã se não fizermos. Ela se aproxima e eu me afasto e coloco a mão na enorme mesa do café da noite. — Veja essa mesa farta.

— Para o inferno essa mesa e vocês. Eu chorei eu tive a certeza ali que realmente eu era apenas mais uma mercadoria para eles— Eu jamais vou me casar com ele.

Eu grito em meio desespero e a Maria me segura o braço e faz gestos.

— Houve Melinda.

— Não tenho que ouvir Maria, eu não sou uma mercadoria. Eu jamais me casarei com ele e com outro saber por quê? Eu limpo as lagrimas. — Eu me mato antes.

— Não se atreva a garota, eu lhe dou uma sova e mostrarei quem manda. Eu olho para todo lado e vejo que eu não tinha muita saída porque corre impossível o cão de guarda estava na porta. Então coloco a mão na mesa e ele continua gritando. — Vai se casar sim. Em seu aniversário ele virá e estará tudo pronto. Ele tentou se aproximar e eu corri em volta da mesa. — Então aceite Melinda. Ou eu te amarro naquela cama e só sairá de lá no casamento.

—Nunca... Eu pego a faca na mesa e coloco no meu pescoço que eu não ia fazer mal a outra pessoa e sim a mim mesma. — Não vou aceitar esse destino.

Eles gritavam e falavam sem parar e eu me afasto me grudado na parede e ele se aproxima e falava bravo comigo. E eu não tirei os olhos do cão de guarda.

— Não pode jogar a vida de todos fora assim. Se não casar eu vou preso. Quando ele disse isso eu não acreditei e me afasto e ele se aproxima. — Eu devo a muitas pessoas e impostos então se não se casar com ele. Todos pagaremos de alguma forma.

E, porque eu teria que pagar pelos erros do meu pai, eu estou sendo egoísta? Sim, estou sendo egoísta.

— Vou ter que abrir mão de mim, você está dizendo que eu preciso renunciar a mim para recuperar a nossa família? Abdicar dos meus sonhos dos planos que eu fiz de uma faculdade de uma vida para recuperar a nossa família de volta?

Foi quando eu vi que as minhas irmãs também chegavam umas às outras e ela olhava e Maria do Céu começou a falar.

— Eu estou deixando de mim dos meus sonhos, dos meus projetos dos meus cursos da Faculdade pela família. E por que você não pode ser melhor que qualquer uma de nós?

Respirei fundo e a minha outra irmã Maria Esperança disse a mesma coisa e parecia que eu era um monstro.

— Não seja egoísta, todos nós estamos dispostos a ajudar e abrir mão de algo para ajudar. E você foi a escolhida por ele não temos culpa. Porque qualquer um de nós íamos largar tudo para ajudar.

Meu Deus naquele momento eu me senti um nada um lixo porque elas todas ainda me colocaram como egoísta uma baita de uma filha da puta talvez elas tenham razão e eu ia ter que abdicar dos meus sonhos.

- Quando eu ia saber no dia do casamento vocês acham isso justo comigo? Acham justo eu ser a última a saber e vocês mentiram para mim.

— Circunstâncias e ele é um grande homem de uma família rica, você vai ter uma vida de rainha.

— Quero falar com ele. Eu me afastei com a faca na mão. — Enquanto ele não aparecer aquela porta eu não vou largar essa faca eu vou me matar eu não aceito esse casamento.

— Ele não pode. Está indo viajar para Portugal nesse exato momento.

— Se vire cão de guarda. Puxo a faca. — Já que você é o porta-voz do diabo.

Ele se foi e eu fiquei ali esperando e ela voltou logo. É brava e grita comigo.

— Sem chance.

- Então volte lá e diga a ele que não terá casamento.

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