A submissa- Comprada pelo CEO

" Encontro de alma"

Velho maldito e orgulhoso se acha no direito de ter escolhas e estava me pressionando e eu ainda fecho os olhos e penso nela. Aquela boca carnuda e a pele aveludada e o meu corpo respondeu a ela e isso era ruim. Mas eu ia desistir e o guardião me encarou e balançou a cabeça que não. Eu a imagino na sala da minha casa mandando meu pai se foder ele ia odiar ter esse pequeno monstro como nora. Mas ele mesmo disse uma linda mulher e nada mais.

— Quero ela e me caso. Darei o meu nome e será a minha esposa perante a sociedade. Ele ia contestar e eu me viro e dou a ele os papéis do contrato e respirando. — Assine.

— Mas ela é apenas uma garotinha e viu como ela é malcriada.

— Apenas a convença e o resto eu faço. E vou esperá-la completa dezoito anos e no dia do aniversário dela, nos casamos.

— Em cinco meses, senhor. Ele disse cabisbaixo.

- Então a eduque e mostre que ela precisa ser nesse casamento. Eu ia saindo e volto. — Ou o coloco na cadeia e tomo o resto que você tem e ainda suas filhas se casaram com o primeiro pescador que ver pela frente.

Ele ainda olhou nos papéis e me encarra queria desistir, mas sabia que não podia. E ele assina desanimado. Eu fechei todas as portas para ele e não tinha como aquela casa ali já me pertencia.

- Leia as regras do contrato e mandarei uma professora de confiança e ela cuidará dela.

— Não precisa senhor. Faremos isso.

— Não mesmo ela não tem respeito por vocês e diga que foi o senhor que a contratou para ajuda com o casamento e regras. Eu ia saindo e paro na porta— O dinheiro já está na sua conta e meu assessor vai te procurar. E mantenha a minha mercadoria protegida.

Eu ia saindo e ainda olho para trás, mas ela não estava lá e muito rebelde para aceitar que seria minha. Eu fiz uma loucura, eu não pensei com a cabeça de cima e sim a de baixo. Ainda passo a mão no meu pau doía eu ter que foder muito hoje. Quando eu saio de casa e dou cinco passos para entrar no carro eu sinto algo cair nas minhas costas e eu me viro e lá estava ela descabelada na janela e ainda mostrando a língua como uma fedelha.

Eu olho para o chão e vejo ser um tênis velho. Eu ainda pego e olho de novo para a janela e finjo que beijo o tênis para provocá-la e entro no carro mandando beijo para a moleca atrevida.

"E minha pirralha".

Ele era tão perfeito e eu fecho os olhos e mesmo com raiva vejo que a pele dele era bem cuidada, o cheiro da pós barba e as mãos enormes que ele tirou do bolso. O que tem de bonito tem de asqueroso.

"Maldito sai da minha cabeça."

Que maldito de homem bonito ele e muito gostoso. E aquele sorriso meu pai me deu Calor. Eu joguei mesmo o tênis naquele maldito e eu queria que acertasse sua cabeça.

"Eu te odeio maldito."

A porta se abriu e ia começar a ladainha não pode isso e não pode aquilo. Que ódio.

— Não começa Maria.

— Melinda por favor. Não pode fazer assim e sabe que se não casarmos amanhã não teremos o que comer.

— Por culpa dele que gastou com mulher e jogo. Como ele pode fazer isso com a gente?

— Melinda. Ela me puxou para seus braços e beijou o meu rosto. Nem a minha mãe cuidava de mim como ela. — Precisamos casar e ele já escolheu.

— Que ele morra desgraçado de tarado.

— Papai está chamando e não vamos brigar, você vai ser maior de idade. É uma boneca.

Ela sempre me convence de tudo me abraçou e descemos e eu queria arrancar do peito a dor que eu estava sentindo da minha vida. E a minha mãe nem se quer vem falar nada e muito capacho do meu pai.

Quando eu desço eu vejo todos na sala e a mesa farta de comida. E há muito tempo não via algo tão lindo assim.

— Nossa, o velho já soltou dinheiro assim? Temos até queijo.

— Melinda olha o respeito. Eu vou lhe dar uma sova. (surra)

— Chega de brigas. Quando eu olhei, saiu um general enorme em um terno de homem preto. Os cabelos amarrados de rabo de cavalo e uma bota de couro. E quando eu levanto o rosto e vejo que ela estava com uma maquiagem forte. — Vamos ao que interessa e eu não tenho tempo para pirraças de menina mimada.

— O que é isso? Ninguém enfrentava a ira do meu pai somente eu e o meu filho de quatro patas o max. Éramos como cão e gato e ele sabia que eu não ia aceitar as regras e muito menos ser vendida. — Quem é o general?

— Acabei de contratar para dar aulas a vocês em casa. E assim se torna uma moça educada porque depois de hoje eu não sei onde vou enfiar a minha cara.

— Não preciso de uma professora de etiqueta e nem para me pôr limites.

— Precisa sim e ela será seu guardião. Até no banho ela vai junto até você virar gente porque você é um bicho.

— Chega. Agora que terá casamento na família eu posso voltar a estudar?

— Sem estudos, volte ao seu quarto e só saia de lá quando eu mandar.

— Vai ser um prazer. Papai. E quando eu subo as escadas o general veio atrás eu paro e olho para ela. — Não se atreva a me seguir.

Eu entro no meu quarto e me tranco e deixo as lágrimas rolarem sem ninguém ver ou sentir pena de mim. Eu me sento na janela e olho as estrelas e elas estavam chorando.