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[...]
"Eu juro que poderia pegar essas pedras e enfiar guela abaixo de todos esses idiotas."
[Nome] pensava enquanto desviava as pedras para não pegar em Benny que colia flores em sua frente, tem uns imbecis que não podem ve-lo em paz uma única vez que vem atormentar, e Benny ainda acha que não foi alguém e sim sua má sorte.
— [Nome]! Acho que já está bom, terminei de colher. — Ele gritou e apressou o passo em sua direção.
Oh não.
Era óbvio que ele ia tropeçar, e mesmo assim [Nome] não se prontificou em ficar próximo.
O pior de tudo foi que ele caiu na água.
O que deixou ele mais triste foi ter perdido suas flores, já que era habitual ele ficar caindo nos lagos e rios por aí.
— Nem pra catar flores eu sirvo! — ele tapou o próprio rosto e um rastro de sangue deixou sua mão.
— Ei... Depois eu te ajudo a pegar mais, vamos cuidar desse machucado primeiro.
No momento que iam para o acampamento, montado não muito longe dali, um estrondo chegou aos seus ouvidos.
— Vai chover — Benny lamentou — Como sempre..
— Vamos logo, para alguma caverna perto.
[Nome] deixou o aventureiro na caverna e correu para o acampamento pegar o essencial que estava lá. Nesse meio tempo começou a chuva, que veio com uma ventania forte.
Quando viu seu companheiro correndo em sua direção lhe veio um alívio, e uma culpa também, por "ter provocado" isso.
Não deixou o loiro pronunciar uma palavra sequer sobre o temporal e pediu para ver seu machucado já procurando outros que poderiam ter aparecido nesse meio tempo.
Assim que acabou de enfaixa-lo, sentou-se ao seu lado o abraçando
— Vamos esperar a chuva passar antes de sair daqui, não quero te ver levar um raio na cabeça. — riu afagando seu cabelo.
Benny tinha seu rosto avermelhado e manteve a cabeça baixa para [Nome] não perceber sua vergonha, mas era evidente.
— Tenho sorte de ter você comigo. — Bennett pronunciou baixo se aconchegando mais perto de [Nome].
