VALENTE; a única palavra digna para definir Deianyra Velaryon ╾ a única a sobreviver a sua inconstância. ❜
Em uma dança de dragões, habita uma fênix, que manchou o manto da tradição Valiriana, transformando um ovo de dragão em uma fêni...
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( CAPÍTULO VINTE E SEIS )
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❛em sua chegada, os súditos puderam respirar o ar, deleitando-se em esperança: o fogo do reino retornou.❜
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As decisões que tomamos, moldam destinos, reivindicam sacrifícios, destroçam almas ou curam feridas, laços, unem pedaços fragmentados em um cenário caótico. Cada singela ação detém uma reação, seja em atitude ou em sua ausência. Em um mundo cruel e atroz, faces maliciosas e benevolentes habitavam uma linha tênue, a verdade digna de aversão era que não existem vilões ou mocinhos, em uma dança infernal estamos todos atados ao nascer, viver e morrer.
Ao renascer, alimentada sobre o fogo visceral, Deianyra Velaryon experienciou uma epifania, a realização que atitudes constituem seu caráter, virtuoso ou não, ao epílogo de sua vida, em seu último suspiro, ao definhar nos braços da generosa morte, você é apenas uma pessoa com memórias, lembranças, opiniões e um único momento, facto pode ressoar de mil perspectivas.
Ela sabia que poderia ser uma vilã abominável, uma tirana sob outro olhar. Ela sabia que poderia ser uma heroína sobre outrem. Suas seguintes ações seriam elegíveis à ser um mártir ou uma punição, uma catarse às terras áridas, dotadas se homens corrompidos, mulheres de corações sofridos e ares urbanos, rastejando por uma boa posição, uma melhora enquanto nobres deleitavam-se em intrigas.
Deianyra Velaryon queria muitas coisas desde sua infância, ao mesmo tempo que não queria nada. Seu pai, Corlys Velaryon, buscou poder durante incessante anos, provou seu próprio valor. Sua mãe, Rhaenys Targaryen, foi negada de seu direito de sangue, nomeada com a infame alcunha de 'Rainha que Nunca foi' um memorando perpétuo da irreverência ao seu redor. Em meio aos interesses de seus irmãos, nunca houve um tão ardente para nossa protagonista do que a liberdade.
Dizem alguns que é um termo relativo, um conceito impossível. No entanto, foi no instante em que Deianyra sentiu-se verdadeiramente livre, mesmo sob rédeas em que seu coração parecia amarrado em nós emaranhados entendeu seus desejos: trazer liberdade aos que prezava, cuidar de quem amava e — quem sabe o mais importante de tudo — se manter fiel à si mesma.
