CAPÍTULO 28

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Duda on

(...): Você sabe que não pode falar nada do que aconteceu naquela noite, você não pode falar o que viu se quer mesmo sua família viva. Você não sabe onde se meteu e nós sabemos quantas guerras pode vim acontecer caso algo saia do controle...

Estava sentando em uma das poltronas desse escritório enquanto ouvia tudo que era como um disco arranhado, sempre escutava isso de todos os lados, já estava me sentindo sem saída, sem ninguém, me sentia sozinha.
Se arrependimento matasse, nunca que teria entrado naquele lugar e naquele horário, nunca teria me envolvido nessa loucura.

Passava a mão em minha barriga ao sentir umas dores, suspirava tentando ficar calma, aliás se eu quisesse sair viva disso tudo e proteger a minha filha, precisa colaborar e obedecer tudo.

(...): Você pode ter certeza que nada irá acontecer à essa criança, ela tem o meu sangue e irei proteger com ele. Não pense em fazer gracinha ou desobedecer que sairá tudo bem e como o planejado. Agora preciso que você vá, os meus dois seguranças irá te proteger 24h por dia.

Após ele terminar de falar, a fumaça do cigarro invade todo o ambiente, apenas confirmo e pego os papéis de documentos que ele havia me entregado. Vou me retirando do cômodo e passo de cabeça baixa por todos, ao entrar no elevador, passo a mão sobre o hematoma exposto no meu braço, puxo o casaco para cobrir a região e saio acompanhada dos dois seguranças que ele havia prometido.

Duda off
Antônio on

Estava andando de um lado para o outro, esperando com impaciência a ordem de cima. Mas uma vez as cargas cheia de drogas foram pegas pela polícia, algo estava saindo do controle e se não tomássemos as regras, tudo que tínhamos iria de água á baixo. Era problemas demais para ser resolvido e a maldita polícia tinha que entrar no caminho.

Henrique: Já falei, não irei repetir essa porra mais de uma vez... — meu pai falava impaciente no telefone, mandando caçar o maldito policial que estava na linha de frente na operação que pegou as nossas drogas.

Um dos seguranças entra avisando que estava tudo pronto. Havíamos encontrado vestígios do cara que participou da morte da minha irmã. Me organizo enquanto meu pai desligava o telefone e dava um murro na parede, ele pega a arma e logo se organiza.

Henrique: manda todos continuarem os trabalhos e manda alguns casos para a família Montenegro, fiquem de olho neles, tenho minhas suspeitas de todos ao redor e preciso manter eles ocupados. Filho, manda reforçarem a segurança da mansão e que fiquem de olho nas mulheres daquela casa, ninguém pode sair, nem sua mãe e principalmente Helena, Eduarda e Maysa. — ele falava enquanto saia da sala e caminhávamos para fora daquele prédio.

Antônio: já fiz isso, todas estão seguras. — andava em direção ao carro blindado enquanto digitava algumas mensagens, pedi para Janaína ficasse de olho nas duas grávidas que estava naquela casa.

Algumas horas depois...

Era tiro para todos os lados, havia alguns homens mortos e feridos enquanto apenas tinha pegado um de raspão no meu braço. Escuto um barulho familiar e certeza perigoso. Olho para o meu pai e alguns homens que estava distante dentro naquele galpão e certeza que não daria tempo chegar até eles, escuto aumentar cada vez mais a velocidade dos barulhos e sem pensar duas vezes grito.

Antônio: BOMBA... TEM BOMBA E VAI EXPLODIR, ISSO FOI UMA SILADA. RECUAAAAARRR —gritei com todas as minhas forças para que os homens e o meu pai ouvisse.

Recuamos em direção ao portão e enquanto ainda havia tiros sendo mirados em mim e nos meus homens. Sinto impacto Caio no chão com um peso sobre o meu corpo, logo ouço o som da explosão e a poeira tomar de conta, não via nada além de poeira e fumaça. Tiro o peso sobre o meu corpo e era um dos meus homens e foi ali que havia percebido o que tinha acontecido. Ele tinha me salvado. Quase falhei e não iria voltar vivo para casa, minha roupa estava com o sangue dele, o tiro havia atingido mesmo no coração, olho ao meu redor para ver se ainda havia perigo. Procurei pelo o meu pai e vi alguns homens se levantando outros saindo do esconderijo, até que vejo o meu pai sendo carregado por alguns homens. Me abaixo e fecho os olhos do soldado que tinha me salvado, faço uma oração e agradeço por sua honra, pego o seu pingente e corro em direção aos homens e ao meu pai voltando à ouvir mais explosão.

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⏰ Última atualização: Nov 19, 2022 ⏰

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