Finally, with you

Mais um dia...?

¡ Nota Inicial !

Oi meus consagrados, como estão? Que bom se estiver bem, mas sinto muito se estiver passando por um momento ruim (pv aberto, estarei disponível para ajudar qualquer um!). Acontece que esta é a minha primeira vez criando uma fanfic para o público e até para mim mesma, confesso que estou um pouco envergonhada e com receio de publicar isto ao mundo, mas cansei de hesitar.
Talvez, futuramente, poderá vir a me dar jeito.
Espero que gostem, sinto que estarei bastante empenhada criando esta história, aliás, sempre gostei de escrever, ainda mais vindo da minha própria imaginação.

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[ POV Luz on ]

Ultimamente, venho questionando muitos conceitos sobre a vida em geral e a minha, claro. Tenho tantas perguntas, cada uma tem um problema diferente e não para de surgir mais!
Adiante, esquecendo o resto do mundo e lembrando da minha existência, eu sou a Luz Noceda, tenho 20 anos e antes de ousar perguntar, não, não trabalho. Estranho? Um pouco, muitos estão acostumados a ver pessoas com a minha idade trabalhando por bares para juntar pelo menos uma grana extra, eles não estão errados fazendo isso, eu que não estou mais interessada sequer em nada além de ficar em casa, dormindo, comendo, cuidando da casa e cuidando da minha mãe. Camila, o nome da tal. Estaria muito doente, não posso fazer milagres além de estar sempre ao seu lado caso precise de alguma coisa, não é do meu agrado saber que ainda dependo da minha mãe para viver direito, ela já está tão cansada... talvez isso mude.
Aiai, cá estou eu, acordando tão cedo, o que me esperava? Uma visita inesperada.

Após finalmente me levantar da cama, saio do meu quarto e vou diretamente ao banheiro. Assim que entro nele, tiro as minhas roupas que costumo usar para dormir e coloco numa cesta que está sempre num canto próximo à porta, entro na banheira e tomo banho. Depois do banho, seco o meu corpo com uma toalha e enxugo o meu cabelo, vou até a pia e me abaixo. Costumo me perguntar, é a pia que é pequena ou eu que sou alta demais? Lavo os dentes e a cara, sim, eu lavo a cara depois de tomar banho. Visto roupas limpas, umas calças jeans um pouquinho justas, um top escuro e uma blusa de frio por cima, para finalizar, meias quentinhas em forma de lontras, ":D".

Pronto, eu estava pronta, então saí do banheiro, indo em direção às escadas, estava nervosa, pois o meu pai não costuma comparecer tanto nas nossas vidas, agora que trabalha o dobro por nós, é importante confirmar se está tudo bem com ele no meio dessa pressão toda.

[ Narrador On ]

- Boo! - grita o pai que estava escondido do lado das escadas esperando que a filha finalmente aparecesse do seu ninho preferido e, com sucesso, conseguiu assustá-la.

- Ei! Vai se f- Aah... AHH! Oi pai! - A mesma desce as escadas com toda a rapidez possível e se joga nos braços do seu pai e como óbvio, o mesmo retribui. Passado uns segundos, eles se soltam, e vão até a cozinha, onde a mãe já estava na mesa esperando os dois bobinhos sorrindo. Luz ficou paralisada quando viu que o pai tinha preparado uma surpresa, um pequeno almoço surpresa, havia as panquecas favoritas da Luz que ela sempre comia quando criança e um leite com cevada para acompanhar. Já fazia um tempão que Luz não realizava um pequeno almoço como este, então, como claro, ataque à mesa!

Finalmente, haviam acabado de comer tudo, não sobrou uma única migalha e estavam os três tão satisfeitos para uma simples manhã. Não era tão simples para Luz, ela estava imensamente feliz pelo pai estar presente com ela e com a mãe depois de meses sem o ver, faria de tudo que esse momento durasse uma eternidade... mas não foi bem assim... sua mãe estava muito fraca naquela altura, mesmo se alimentando direito.

Camila estava se sentindo diferente, não muito bem, então, se levantou e foi rapidamente até a pia para beber água, até que quando pegou o copo, sua visão de repente escureceu, não pôde sentir nada além de seu corpo caindo levemente no chão, o copo continuava na sua mão até finalmente se encontrar com no chão, Luz e seu pai ouviram e logo se levantaram da mesa para socorrê-la, ambos estavam completamente desesperados, tristes e confusos, essa manhã nunca mais foi esquecida.

----- mais tarde... -----

No hospital, lá estava ela, Luz não conseguia pensar direito, tudo em sua volta estava borrado, sua cabeça estava completamente fora dali, estava sentada numa cadeira do lado da cama de sua mãe, olhando para o chão, com um ar sério e com os olhos encharcados e inchados de tanto chorar, ela só queria uma coisa.
- Acorde... por favor - dizia ela com os lábios trémulos, suas mãos inquietas e tentando parar de chorar.
- Porque está indo agora? Eu preciso de lhe mostrar o meu futuro ainda... preciso fazer com que se orgulhe de verdade da sua filha, eu não fiz nada ainda... não passo de uma falhada dentro de casa... porque sempre que noto algo é...
tarde demais? - terminou suas lamentações após reparar em sua última questão, pega a mão de sua mãe e olha para Camila que estava olhando para Luz sorrindo. Inesperadamente, Camila corresponde o gesto com sua outra mão, ela estava fraca, prestes partindo, até que cita as seguintes palavras.
- Não chore minha filha, eu me orgulho sim de você, em ter você, você não imagina o quão feliz minha vida foi apenas por ter uma filha tão incrível como você do meu lado, mesmo não estando trabalhando, não significa que não seja importante para mim, você não constrói seu valor trabalhando! Luz, eu sei que estou chegando ao meu fim, e vai ser difícil daqui em diante mas eu preciso que você seja forte, corajosa, a mulher que me acompanhou todos esses 20 anos... - Médico entra interrompendo discurso de Camila.
- Perdão moça, mas terá que se retirar do quarto por hoje.
- Tudo bem... - Luz olha para sua mãe e sorri. - É, está tudo bem. - Então, Camila avança com suas últimas palavras.
- Te quiero hija mia.
- Te quiero mas mama...

Luz se levanta da cadeira, solta a mão lentamente e coloca-a em sua cabeça, pegando seu gorro e tirando-o. Saindo do quarto, ela limpa suas lágrimas ao gorro e coloca de volta em sua cabeça, pega seu celular e vê que seu pai tinha lhe enviado uma mensagem falando que estava lá fora esperando por ela. Com esforço, partiu daquele lugar, sentiu que nunca mais veria sua mãe, estava se afastando cada vez mais e sentiu um grande peso em seu peito... seriam saudades?

Já na entrada, seu pai tinha ido ter com a filha, abraçou-a de uma forma inexplicável, seus braços lhe aconchegavam de uma forma que só ele podia fazer isso. Ela realmente precisava desse abraço, desse carinho e dessa atenção, mas também precisava mudar. A latina retribuiu o abraço de seu pai, foi bem demorado, ambos partiram para o carro e entraram, ligaram e foram em rumo até casa.

A caminho, a latina havia notado em algo quando o carro parou por conta do semáforo, viu algo verde, não muito longe. Ela virou seu rosto de volta para a janela e viu uma pessoa, seus cabelos esverdeados e suas roupas eram incríveis, a pessoa estava com um livro na mão tampando seu rosto, a Luz pensou que ela estava lendo no momento então, não quis chamar a sua atenção. Mesmo assim, continuava observando a esverdeada, nada tirava seus olhos dela, é como se ela só a atraía e mais nada. Até que é interrompida com o carro em movimento, o semáforo já estaria verde e lá se foi Luz.

¡ Fim do 1° Cap. !

Oiii, espero imenso que tenham gostado, como eu disse no início, é a minha primeira vez escrevendo aqui e não quero decepcionar nada e nem ninguém! Sinto muito por essa morte inesperada kkkk Eu gosto desse tipo de fanfic demorada e dramática, tenham paciência- e boa sorte! Não sei quando postarei os próximos capítulos, mas relaxa que nem a meio da vida estou. Espero ter feito tudo certo, e tenham uma boa noite!
(qualquer imagem que for revelada não será minha e verdade, acho que nenhuma das capas dos capítulos terá sentido na históriaKKK)