Capítulo 9

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Noah Narrando,

—Depois daquele dia em que conversei com a Clara por mensagem não paramos mais, ela me dá paz na mesma intensidade que me dá uma confusão enorme, eu nunca estive perto de uma mulher assim, ela é linda tem um olhar marcante e um jeito tão segura e dona de si que me faz querer grudar nela e não soltar nunca mais, eu fico imaginando que ela pode salvar eu e minha irmã desse inferno e que possamos ser felizes. Mas eu sei que isso é só um desejo da minha cabeça e que isso nunca acontecera, ninguém seria capaz de ir contra os meus pais, eu queria ter essa força essa coragem, eu queria ser mais forte.

—Quase um mês depois meus pais precisaram fazer uma viagem misteriosa mais uma, mas eu sabia que quando era assim era algo relacionado a máfia e eles levavam mais de uma semana para voltar, antes de eu encontrar a Manu eu preciso encontrar a Clara, não sei porque mais eu preciso dela é algo que ta gritando dentro de mim como se a minha vida dependesse disso, eu esperei dar de madrugada depois que meus pais viajaram e sai indo até a casa da Clara torcendo para que ela estivesse acordada e ela estava, quando abriu o portão eu corri e lhe abracei sem nem saber o porquê mas não tinha mais nenhum controle do meu corpo, ela me abraçou forte o seu cheiro seu toque me causaram tremores e arrepios.

Clara: Ta tudo bem, vem entra ta frio aqui fora. - Entramos e fomos para o seu quarto ela se sentou e pediu que eu fizesse o mesmo.

Eu não sei o que to sentindo, desculpa invadir a sua casa assim de madrugada, mas eu estou tão confuso.

Clara: Quer conversar sobre isso e toda essa confusão?

Não sei se devia estar aqui e nem se tudo que quero fazer é certo, mas você disse que cuidaria da Manu e de mim, eu nunca tive algo assim eu to todo confuso e não sei o que ta acontecendo aqui, mas eu não to conseguindo ficar longe de você.

Clara: Ta apaixonado por mim?

Não sei, eu sei que não posso não tenho direito a isso, não quero levar você pro buraco que é a minha vida você não merece isso.

Clara: E se eu disser que sinto o mesmo? - Eu não consegui responder ela levantou e me deu a mão eu levantei e ela tirou o meu casaco, ela me envolveu em um abraço quente em seguida de um beijo lento e delicado, o meu primeiro beijo e eu sentia um embrulho no estômago, mas gostando cada vez mais dessa sensação, ela tirou a minha blusa e respirou fundo vendo as marcas da minha última punição.

Clara: Elas ainda doem?

As das pernas doem mais. - Ela não disse mais nada desabotoou a minha calça e desceu me fazendo tirar, na minha mente passava várias coisas não sabia se era assim que seria a minha primeira vez.

Clara: Deita de bruços eu vou te passar uma pomada, tem tomado algum remédio?

So tomei um pra dor. - Ela me deu remédio passou uma pomada e em seguida bateu um spray, fez um curativo em uma cicatriz que ainda estava aberta e me deu um roupão me colocando pra deitar e me ajeitando no meu colo enquanto fazia carinho no meu cabelo.

Clara: As punições são sempre assim?

Depende, as vezes ela troca a ferramenta, pode ser chicote, pau ou barra de ferro.

Clara: Acontece com frequência.

Sim, porque eu não aceito com que ela castigue a Manu, então ela faz em mim. - Ela nada disse beijou a minha testa e se acomodou na cama comigo ainda em seus braços, eu espero estar fazendo a coisa certa, só quero me libertar.

 - Ela nada disse beijou a minha testa e se acomodou na cama comigo ainda em seus braços, eu espero estar fazendo a coisa certa, só quero me libertar

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Meu nome é VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora