O céu azul se misturava com o tom rosado lindo por do sol, a luz que refletia sobre as árvores, a grama clara se tornava mais escura conforme a luz ia sumindo do céu.
A carruagem luxuosa e grande passava pela estrada de chão a caminho do misterioso e sombrio castelo no topo das montanhas. Dentro da carruagem estava ela, Lady Dimitrescu.
Ela havia acabado de sair de uma das reuniões com os lordes e a grandiosa mãe Miranda, ela estava exausta, cansada de aturar as provocações de seu irmão, lorde Heisenberg.
Exausta das bajulações do lorde Monreau e exausta da boneca hiperativa de sua irmã, lorde Benniviento.
E principalmente exausta das cobranças da Mãe Miranda.
O céu que estava parcialmente rosado quando ela saiu da igreja em que as reuniões rotineiras aconteciam.
Ela olhava para as árvores, observando os pássaros indo para os seus ninhos cuidar de seus filhotes.
Filhos, sim ela tinha filhos, ou melhor, três lindas filhas. Elas foram o melhor e mais amado presente que Mãe Miranda já deu para a querida Alcina. Bela, Cassandra e Daniela.
Enquanto observava os pássaros voando de árvore em árvore em busca de seus ninhos , algo chamou atenção da lady, algo não, alguém.
Normalmente ela não ligava para os seres humanos da vila por eles serem insignificantes, ela nem se dava o trabalho de se preocupar com eles, mas algo naquela camponesa chamou a atenção da lady.
A camponesa estava sentada em uma pequena toalha forrada azul com pequenos partes em dourado sobre o gramado, na frente dela havia um pequeno cavalete e um quadro recém pintado.
-Pare a carruagem - lady disse para o cocheiro que bruscamente parou os lindos cavalos pelos escuros brilhantes que guiavam a grande carruagem.
Elegantemente a lady saiu da carruagem e andou até a pequena clareira onde estava aquela camponesa.
A camponesa estava de costas para ela e parecia muito distraída para notar a presença tão forte de Alcina. Ela ia se aproximando em passos lentos observando a linda camponesa dar longas pinceladas em seu quadro.
Conforme chegava mais perto uma composição de harpa podia ser ouvida bem baixo como uma música ambiente, era uma música simples e agradável de se ouvir, algo que acalmava até o mais agitado dos animais.
A lady observava maravilhada a pequena camponesa pintar e cantarolar baixinho no ritmo composição que nem percebeu que estava a minutos parada a olhando.
-Sei que está curiosa, por favor aproxime-se - a voz calma e suave da camponesa acordou alcina de seu pequeno transe de admiração.
Ela se aproximou aos poucos e sentou-se ao lado da camponesa e só se passava nos pensamentos de Alcina que a moça era ainda mais bonita de perto.
Seus cabelos eram vermelhos claro como a chama de uma pequena vela branca, sua pele era clara como um quadro em branco e tinha sardas espalhadas pela sua clavícula e que descia pelos seus ombros que estavam descobertos pelo seu vestido branco com pequenas bolinhas peroladas.
A camponesa deixou de olhar para o quadro e encarou a lady sorrindo, o sorriso que fez a temível lady dimitrescu sentir seu coração voltar a bater como a de um humano comum.
O rosto dela era ainda mais perfeito, seus olhos castanhos claro brilhavam como chamas de um fogo ardente, também tinha sardas espalhadas pelas bochechas e nariz rosados devido ao tempo em que ficou exposta a luz do sol, sua boca era pequena e desenhada como a de uma boneca.
-Olá...- A lady disse finalmente conseguindo sair do transe em que estava.- a senhorita é linda.
-ahn...obrigada, eu acho…- a camponesa voltou seu olhar para o quadro sorrindo largamente.
-Quem é o harpista? - diz se referindo a música calma que tocava bem baixinho em um pequeno gravador.
-Eu...- A camponesa volta a dar pinceladas em seu quadro dando ao céu o tom mais rosado em sua pintura.
-Você? - a lady sorri olhando para o quadro- é realmente uma ótima composição, a senhorita tem talento tanto na pintura quanto na música.
-Obrigada senhora.... - A camponesa olha para ela um pouco confusa esperando a lady se apresentar.
-Alcina, Alcina dimitrescu...
-Bom....obrigada senhora Alcina.
A linda camponesa guarda as tintas e os pincéis dentro de uma bolsa, desliga o gravador e o guarda também.
-Creio que está ficando tarde - ela se levanta e olha para a lady sorrindo.
Alcina pega o quadro recém pronto da camponesa e sorri mais ainda o admirando.
-Pelo visto gostou deste quadro...- a ruiva se aproximou de alcina. - fique com este lady.
-eu aceito ele, mas com certeza terei que pedir que me acompanhe em um jantar senhorita....
-Clara, meu nome é Clara- ela coloca a bolsa pendurada em um de seus ombros e pega a pequena toalha que estava ao chão- mas não posso acompanha-la em um jantar senhora Alcina.
-não é um pedido senhorita Clara, não posso deixar que vá embora assim.
A camponesa solta uma risadinha adorável que fez novamente o coração da lady disparar rapidamente uma segunda vez no mesmo dia, ela anda até uma abertura no meio das enormes árvores.
-Nós vemos por aí Alcina Dimitrescu- ela entra na abertura das árvores carregando consigo sua a bolsa, sua toalha e um pedacinho do coração da temível (ou não tão temível) assim lady dimitrescu.
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Bom.... acho que esse foi um bom começo para essa ideia louca que eu tive no meio da madrugada, então não espere muito da minha escrita porque eu ainda estou aprendendo a escrever histórias 😊 não sei se vou continuar a história, mas prometo que irei tentar.
Em minha visão a lady dimitrescu não é alguém tão temível assim, ela é "malvada" sim, mas apenas com pessoas que tentam fazer mal para ela e para sua família. Nessa história ela não vai ser tão ruim assim e vai fazer de tudo para encontrar a Clara e faze-la se apaixonar por ela.
A Clara vai ser um ser meio misterioso que não gosta muito de falar sobre seu passado e que tem receio de se apaixonar.
É uma história meio soft sabe? Então será fofa, mas tbm terá momentos "ruins".Realmente espero que gostem 😊
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A camponesa
VampireA temível lady dimitrescu se vê encatada por uma camponesa diferente e talentosa