Capítulo 3

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Nos dias seguintes eu passei a encontrar Colin após a aula, às vezes ele não esperava, chamava minha atenção no corredor me fazendo segui-lo apenas pra me dar um ou dois beijos escondido.

Era arriscado, mas eu gostava.

Colin fazia todas as borboletas em meu estômago se agitarem, eu imaginava as diversas aventuras que teríamos quando saíssemos da escola e o quão emocionantes elas seriam.

- Eu quero fotografar o mundo, recriar as fotos de grandes artistas trouxas mas captando o lado mágico também, como um dragão sobrevoando o Grand Canyon.

- Isso parece legal.

- E você?

- Não pensei, fui criada para ser uma princesinha em um castelo.

Estávamos sentados lado a lado nas cadeiras em arquibancada, olhando o desenho mal educado que Colin tinha feito no quadro negro, retratando os Carrow.

- Pode viajar comigo. Meus pais tem um trailer.

- Eu teria que fugir.

-Fuja.

- Não é tão fácil, eu teria que me esconder.

- Vamos pintar o seu cabelo e mudar o seu nome.

- E como eu me chamaria?

- Que tal - ele olhou em volta e parou os olhos na etiqueta da minha capa que cobria nós dois - Melkin.

- Melkin Selwyn? Que ridículo.

- Não... Melkin Creevey.

Me virei para ele, surpresa, uma garota mais emocionada com certeza encararia como um pedido de casamento.

Eu quis responder mas não sabia como, Colin me apertou no abraço e deu um beijo na minha testa.

Levantei o rosto encontrando seus lábios, me ajeitei na cadeira ficando de frente pra ele sem separar o beijo, suas mãos passearam pela minha cintura e eu deixei um breve suspiro sair da minha boca.

-Bonnie?

-Desculpa, Colin. Às eu me sinto... bem... você sabe.

-Tudo bem - ele pegou minha mão que repousava sob a capa e a arrastou pela coxa dele subindo até encontrar o volume em sua calça - eu também me sinto assim com você.

Eu nunca havia tocado um garoto mas não pude deixar de apalpar, sentindo o formato e o tamanho.

Colin suspirou e voltou a me beijar. Suas mãos estavam paradas nas minhas costas, eu queria mais.

Tateei o tecido até encontrar seu cinto e o abri, assim como o zíper e deslizei meus dedos para dentro.

Agora eu podia sentir suas veias, seu membro estava ficando mais duro, a ponta quase saindo por cima da cueca, toquei com as pontas dos dedos até a virilha dele e passei o polegar por baixo do tecido sentindo sua pele macia.

- Nossa.

- Isso é bom?

- Muito - ele riu ainda com a boca encostada na minha - mas eu tenho que te falar, eu nunca fiquei assim com ninguém.

- Nem eu, mas com você eu quero.

Colin juntou seus lábios com os meus de novo, mas dessa vez descendo as mãos pela minha cintura até o ponto mais alto do meu bumbum, ele apertou me puxando mais para perto dele.

Levantei o cós da sua cueca, descendo lentamente até seu pênis ficar exposto mas acabei soltando cedo demais e o elástico bateu bem abaixo da base.

- Ai.

Valente - Collin CreeveyOnde histórias criam vida. Descubra agora