Penumbra do amor

Guerra

Funrir

- Precisamos planejar uma possível guerra, preparar nosso exército, vamos começar com um programa de exército, nosso exército seria uma migalha para o exército lua negra- digo assim que chego na mesa de café da manhã

-Bom dia meu filho- diz meu pai bebericando o vinho- o clã meia noite nos ajudaria na parte do exército, eles já batalharam com o clã lua negra no passado e o clã meia noite deu conta

Bebo meu café, não, isso não daria certo, balanço a cabeça negativamente

-Eles deram conta porque eles estavam protegendo seu reino, seu castelo, um reino, um castelo, eles não dividiram seu exército para proteger dois reinos e dois castelos

- Você tem razão, deveríamos avisar de uma possível guerra? - meu pai pensa alto

-Claro que não, isso traria medo para o povo, vamos fazer um programa, algo que leve os jovens até o exército- digo

- Você quer levar jovens a morte, jovens a guerra ? - pergunta meu pai, eu confesso que fiquei ofendido com sua fala

- Claro que não, se uma guerra acontecer não poderemos evitar que eles caminhem para morte, mas se prepararmos eles poderemos faze-los caminhar para morte armados e sabendo usar essas armas

- Está bem, me convenceu, acho que vou dispensar meu conselheiro e colocar você no lugar- diz meu pai, eu apenas ri- é sério ele não me aconselha a nada direito

-Pai seu conselheiro não entende sobre guerras- digo

-Você entende de guerras, mas seu conhecimento é teórico, ler em livros não vai te torna um militar, apenas um estudioso do assunto - eu sei onde meu pai quer chegar, ele segura minhas mãos e olha nos meus olhos - Filho, entre para o exército, você também precisa aprender a lutar, eu não estou te pedindo isso, estou te mandando fazer isso

-Eu já planejava entrar....

- Mas por enquanto vamos falar desse tal programa que você pensou- diz meu pai

- Eu pensei que poderíamos fazer propagandas do exército ou promover um programa- digo animado

- Você repetiu a palavra programa alguma vezes, mas ainda não escutei uma explicação - meu pai diz

-Vamos dar a oportunidade para eles, para treinar no nosso exército, primeiro você precisa fazer parte, mas deixe que eles treinem primeiro e depois façam parte

- Não vejo porque não - diz meu pai se levantando e limpando a mão - e você como novo participante do exército irá ser um exemplo ao demais de muito duro

- Está bem pai- confesso que sempre prefiro ler livros sobre lutas e não prática -las, mas se uma possível guerra se aproxima, cumprirei meu papel, antes do meu pai sair e ir em direção ao seu escritório ele fala:

- Não esqueça do evento semana que vem- antes que eu pudesse perguntar ele vai embora

"Que inferno de evento é esse que ele está falando ? " Penso enquanto me levanto, as empregadas entram no ambiente para limpar a mesa, passo pelo conselheiro do meu pai

-Bom dia - digo e ele devolve o comprimento, logo lembro de pergunta-lo- espere, você pode me dizer que evento teremos semana que vem?

- Não posso acreditar que o pequeno alfa esquece o evento de semana que vem- diz o conselheiro - no domingo que vem será o baile dos reinos que são banhados pelo grande rio, o baile que saudamos o grande rio e agradecemos a abundância da água

Bato em minha própria testa, me sinto um tolo por não lembra

- Onde será comemorado esse ano? - pergunto

-O clã lua negra se tornou responsável pelo evento esse ano

- Não acredito, sábado eu terei que sair daqui para ir até lá?

- Não pequeno alfa- me sinto relaxado com sua resposta - o senhor e seu pai saíram daqui na sexta feira, esse ano o clã lua negra adicionou algumas coisas na comemoração, como um chá da tarde no sábado- não me sinto relaxado com sua resposta

-Obrigado, eu deveria ter me internado desde assunto

- É um prazer servi-lo pequeno alfa- Diz o conselheiro antes de sair, ele por algum motivo era o único que me chamava de pequeno alfa, meu pai uma vez disse que ele me chamava assim desde que eu nasci, mas se ele já era velho quando nasci, imagina agora...

Angel

- Rápido , quero esse castelo impecável - escuto minha mãe falar enquanto ando pelos corredores, ela provavelmente estava estressada com o baile do grande rio- POR QUE CARALHOS ESSA MESA ESTA AI ?- ela com certeza esta muito estressada

Não foi difícil encontrar ela através de seus gritos, assim que chego no salão de baile encontro a cena que imaginei, ela gritando e brigando com os funcionários, me aproximo dela e antes que eu possa falar algo ela me enche de informações

- Vem aqui meu floco de neve- diz ela me puxando em direção a entrada do salão para que possamos ter uma visão melhor do ambiente- você acha que o salão vai fazer as rainhas Margarete e Regina morrerem de inveja ?- pergunta se referindo as rainhas do clã meia noite

reparo com atenção e capricho cada detalhe do salão, as flores de ouro presas na parede formando uma especie de cacho, um grande vaso de cerâmica que havia sido presente de casamento dela e do meu pai, presente esse dado pela família dele, ainda faltava muitas coisas, mas ela com certeza estava começando a arrumar tudo

- Esta ficando ótimo- digo

- Seu pirralho, é só isso que tem a dizer ?

-Mãe ainda é quarta- feira, e a senhora já esta arrumando isso ?

-Claro, precisamos esfregar na cara do clã meia noite e da matilha convexa crescente como somos ricos

- Eles também são ricos

-Esquece meu filho, ainda é quarta, mas daqui a pouco é domingo

- e sábado- comento fazendo referencia ao chá da tarde que ela inventou

- Sábado não é tão importante

- Ué, achei que estava animada para o chá da tarde

- Pelas minhas presas, eu esqueci do chá da tarde- ela diz colocando a mão na cabeça, eu deixo um riso escapar- vai embora meu filho, você esta atrapalhando- minha mãe diz enquanto me empurra pra fora

- Tudo bem, estou indo ver como as tropas estão - digo, ela logo para de me empurrar

- Esta feliz de ser o o general do exercito ?

-Claro que estou, eu sempre gostei de luta, e acho que meu pai esta mais feliz comigo, esta até mandando presentes para mim no meio da noite- digo lembrando de dois dias atrás quando aquele garoto veio até meu quarto

- Presente ? Que ótimo meu filho, depois eu quero ver o que ele te deu - ela diz animada

- Ah claro- digo desconfortável- vou te mostrar um dia- vou te mostrar nunca- tenho que ir

- Ei espera, eu quero saber do presente - escuto ela dizer antes de eu sumir nos corredores