Capítulo 25

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Depois de procurar alto e baixo em todos os outros lugares que ele poderia pensar para verificar, Madara foi forçado a admitir que Tobirama provavelmente recuou para as profundezas de seu laboratório e relutantemente seguiu nessa direção. Não que ele estivesse nervoso por voltar para o lugar onde quase terminou seu próprio casamento cedo demais. Esse medo ainda o dominava toda vez que ele pensava em Tobirama voltando para cá, mas ele havia aprendido a afastar o sentimento com as memórias de quão bem construída a nova camada de selos protetores tinha sido uma vez que Mito terminou com eles. Pelo contrário, era saber que ele teria que falar com Touka para obter acesso ao porão, o que tornou seus passos sem entusiasmo quando ele subiu a passarela. Agora, mais do que nunca, ele se viu desejando ter se lembrado de Tobirama adciona-lo as proteções ao redor da entrada separada.

Ele meio que desejou que isso já tivesse acontecido uma vez. Pelo menos ele não estaria batendo na porta da frente de Touka e se encolhendo a cada golpe, quase rezando para que ela não estivesse em casa, exceto que isso significaria rastreá-la e acabar com isso de qualquer maneira. Madara colocou o rosto mais corajoso que tinha e endireitou os ombros ao sentir uma presença meio familiar se aproximando dentro de casa.

Ela não parecia tão impressionada em vê-lo, mas também nunca pareceu muito impressionada de qualquer maneira.

"Estou de folga," foi a saudação dela, tentando-o a revirar os olhos.

"Parabéns. Preciso que você me deixe entrar lá embaixo.

"Oh, eu pensei que você queria que eu substituísse alguém doente para patrulhar novamente. Softies. Se eles não podem patrulhar com dor de barriga, eles não estão aptos para ser um shinobi." Ela deu uma bufada de desgosto com a qual Madara não pôde deixar de concordar. A vida na aldeia vinha com muitas vantagens, mas também permitia que alguns deles se tornassem preguiçosos e moles.

Não querendo deixá-la desabafar, ele indicou os corredores vazios atrás dela com um movimento vago. "Posso entrar aí? Quero ver meu marido e ele não vai me ouvir bater na outra entrada.

"Ah, e você precisa passar por mim, hm? Muito interessante. Eu me pergunto o que você me daria para entrar na minha casa." Quando Touka puxou os lábios para trás, foi mais um rosnado do que um sorriso e ele não gostou nem um pouco. Madara conteve o desejo de mostrar a língua para ela, mas se recusou a jogar seu jogo.

"Eu daria a você a opção de me deixar passar amigavelmente, em vez de me encorajar a colocá-la no turno da noite por um mês." Por mais que ele quisesse ficar em seus bons livros, Madara tinha orgulho demais para implorar por algo tão simples. Orgulho demais em geral, diriam alguns, mas ele nunca se importou com a opinião dos outros antes e não ia começar agora.

Sua expressão feroz de alegria desaparecendo em uma carranca, Touka deu um passo para trás com um grunhido baixo e sacudiu a cabeça de tal forma que ele poderia dizer que a oferta não duraria muito. Se ele não entrasse agora, ela encontraria algo para combinar com sua ameaça e ele sabia o que quer que fosse, ele não iria gostar. Um homem inteligente entraria pela porta. Madara não poderia dizer que ele era tão esperto quanto o homem lá embaixo, mas ele passou por sua anfitriã e correu pelo corredor até as escadas do porão sem fazer mais barulho.

Assim como cada uma das poucas vezes que ele esteve aqui, ele caminhou com extrema cautela, cauteloso de tocar até mesmo na porta enquanto batia e abria com muito cuidado para entrar. Tobirama olhou para cima de onde estava sentado na seção da bancada cheio de cadernos.

"Eu poderia jurar que não estava aqui há tanto tempo," ele disse com uma nota de hesitação questionadora. Madara sorriu enquanto atravessava a sala.

Guerra em tempo de paz (MadaTobi)Onde histórias criam vida. Descubra agora