As coisas no meu último relacionamento não ocorreram muito bem, há pouco tempo jurei a mim mesma que não iria me apaixonar até que me sentisse preparada e mais madura para isso. ( O que tenho certeza que não ocorreria tão rápido assim )Eu vivi maus...
— Vamos tio! Vamos ! — Maya estava ansiosa e Luciano não estava atrás, só não era bobo o suficiente de deixar tão aparente.
— Calma! Precisamos esperar a ligação de katie avisando que já está em casa esqueceu ?
— Ou podemos fazer uma surpresa pra ela no trabalho!
— Mas ela deixou claro que hospital não é lugar de bagunça mocinha!
— Não, tio! — Maya bateu a mão na testa mostrando seu descontentamento. — Podemos chegar um pouco mas cedo, para buscá-la! — Maya sentou no colo de seu tio tentando faze-lo entender seu raciocínio. — Você poderia até levar umas flores, ou até mesmo bombons, com certeza ela iria amar! — Maya jogou a cabeça para trás como uma eterna apaixonada.
— Tem certeza que você só tem 6 anos ? — Luciano brincou fazendo cócegas em seu corpinho, mas estava atônito com a forma decisiva que ela estava se expressando, tão clara e tão madura.
— Acho que sim! — Maya zombou se retirando das vistas do seu tio e indo até a cozinha preparar algo com a ajuda da empregada para que ela possa comer.
Luciano não parou de pensar no que Maya tinha dito, ele tentou colocar de lado e não levar a sério ou fazer suas vontades, mas talvez ela estivesse certa. Talvez aquela fosse a oportunidade de se aproximar um pouco mais, e pudesse conhecer katie um pouco mais a fundo, até mesmo conquistar sua confiança e talvez, só talvez .. cuidar dela como ele sentia que devesse cuidar.
Luciano compraria uma pequena caixa de bombons e colocaria culpa na ideia de sua sobrinha, obviamente katie iria acreditar e ele não seria interpretado como se estivesse com segundas intenções.
Katie, por sua vez, ainda estava tendo um dia meio puxado, e para piorar sua situação com seus amigos não estava nada bem e pelo que ela podia ver, eles estavam fugindo de qualquer tipo de encontro que pudesse expor o que realmente estava acontecendo.
Katie, atendeu alguns casos na emergência, devido a um acidente que havia ocorrido naquela tarde, então era correira absoluta, e baterias de exames que ela precisaria acompanhar para ver o que era melhor para seus pacientes. Graças ao seu amor pela profissão não era algo ruim, não era só por obrigação que ela estava naquele hospital, exercendo um cargo tão puxado e carregado de responsabilidades.
No momento que ela conseguiu se sentar para descansar, e tentar colocar as coisas da sua cabeça em ordem, ela ouviu toques na porta de seu consultório.
— Entre!
Katie não imaginou o que estava por vi, e o que via a sua frente lhe causou um verdadeiro choque.
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