Nova Babá

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Pov Rafa

    Assim que cheguei ao endereço que me mandaram fiquei impressionada pois imaginei que fosse uma casa simples, mas muito pelo contrário, era uma mansão. Apertei a campainha e esperei que alguém atendesse, depois de alguns segundos a porta foi aberta por uma moça.

- Boa tarde, você deve ser a nova babá, não é? pode entrar. - falou abrindo espaço para eu passar.

- sou sim - falei entrando. - muito prazer, Rafaella. - estendi minha mão para ela que logo a pegou.

- o prazer é meu Rafa, posso te chamar assim, né? Meu nome é Cida, pode se sentar ali - falou apontando para o sofá que fica no meio da sala.

- pode me chamar de Rafa sim, Cida. - falei indo sentar no sofá.

Fico admirando aquela enorme casa e logo vejo um homem descendo as escadas.

- você deve ser a Rafaella Kalimann, nova babá não é? - ele perguntou assim que me viu.

- sim sou eu, prazer. - levantei e estendi minha mão para ele.

- eu sou o Bruno, o mordomo. - pegou minha mão me cumprimentando. - prazer. - que chique essa casa, tem até mordomo.

- as crianças estão aqui?

- estão na escola, já já elas chegam. Vou lá em cima chamar o senhor João para falar com você, você poderia esperar lá na biblioteca? - falou apontando para uma enorme porta que tinha ali.

- posso sim. - falei indo em direção a porta.

   Entrei e fiquei fascinada naquela biblioteca, tinha todos os tipos de livros, era enorme e tinha uma mesa com um computador, talvez ali fosse o escritório da mãe ou do pai das crianças. Continuei admirando tudo que tinha ali até que ouço a porta abrindo.

- Rafaella Kalimann? - perguntou um senhor olhando para uma pasta que tinha nas mãos e depois para mim.

- sim, sou eu.

- minha filha Gizelly teve uma daquelas reuniões inadiáveis e não pode vir te receber e me pediu para eu o fazer, sente-se. - apontou para a cadeira e ele se sentou na do outro lado da mesa.

- ok, sem problemas. - me sentei.

- você já trabalhou com crianças? - falou olhando para o papel que tinha em mãos.

- é... nunca trabalhei. - falei insegura.

- mas acredito que goste de crianças? - perguntou agora me olhando.

- sim, gosto até demais. - falei sorrindo.

O senhor me fez mais algumas perguntas e logo após disse que eu estava contratada.

- você começa amanhã, acho que minha filha estará em casa e ela poderá recebê-la.

- tá bem, obrigada de verdade senhor... - tentei lembrar seu nome.

- João, pode me chamar só de João, não sou tão velho assim né? - falou estendendo a mão e sorrindo.

- não é mesmo. - peguei sua mão sorrindo.

Quando estava saindo da biblioteca vejo uma menininha escondida atrás do sofá.

- oi neném. - falei me aproximando dela e ela se encolheu. - tudo bem com você? - ela balançou a cabeça confirmando. - vem aqui com a tia. - a chamei para sentar comigo no sofá e ela sentou em meu colo. - qual seu nome princesa?

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