VALENTE; a única palavra digna para definir Deianyra Velaryon ╾ a única a sobreviver a sua inconstância. ❜
Em uma dança de dragões, habita uma fênix, que manchou o manto da tradição Valiriana, transformando um ovo de dragão em uma fêni...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
( CAPÍTULO TRINTA E QUATRO)
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
❛veja: são os ventos da mudança❜
. . . . . ╰──╮╭──╯ . . . . .
Os Ventos da Mudança — um fenômeno descrito esporadicamente por antigos para descrever rotas lineares, planos irrefutáveis dos quais banhados em perfeição, chocavam-se contra os anseios dos deuses, fomentando grotescas tempestades que mudavam o curso mas, tudo iniciava-se com uma mísera ventania, um sopro suave sobre a face do responsável pelo abalo sísmico, o dragão de fogo.
Ele mascarava-se em uma máscara da bondade, da inocência como um veneno doce e culminava em caos, os ventos da mudança para os corações sonhadores poderiam ser uma sentença de morte, um abismo mas, uma benção.
Deianyra Velaryon havia sido escolhida de forma atroz pelos Deuses Valirianos, em choque com o próprio Deus da Luz, à sofrer as consequências dos Ventos da Mudança. Contudo, eles beijariam sua face com um doce prato para que cultivasse a parte mais cruel de seus planos de vingança.
Helaena Targaryen — fruto do ventre daquela que detinha sua ira.
Seus olhos azulados vidraram-se no minúsculo serzinho, encantando-a, pouco-a-pouco. Embora estivesse particularmente protetora em torno de seus próprios filhos, consciente de que os de Alicent Hightower poderiam se tornar amargos inimigos, existia alguma coisa em seu interior que dizia que aquela criança, a menininha de traços puramente valirianos portava um coração puro.
Ao contrário de seu irmão mais velho. Pensou Deianyra. Por mais cruel que fosse, um calafrio percorria sua espinha, em aversão ao pequenino filho mimado e sedento por atenção que era Aegon II Targaryen — em toda sua gravidez poderia ver o quão enervado o menininho com um dia de seu nome estava com o desvio de atenção da própria mãe —, um pressentimento maléfico percorria sua espinha na presença do garotinho de fios platinados.
Sua querida mãe, Rhaenys à muito tempo, ensinou-a à não dar as costas à própria intuição. Muitas foram as vezes que o fez, cometendo erros dos quais arrependia-se. Dessa vez, pretendia segui-lo.
