Ecos, desespero, paciência e resgate

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Olá meus amores, como estão? Espero que bem, eu estou de volta pra vocês com mais um capítulo e eu me esforcei uma madrugada toda pra deixar esse pronto hoje pra vocês, nem descansei direito. Normalmente eu escrevo um capitulo com as ideias que vai surgindo e depois eu começo a escrever ele novamente, tentando dar mais detalhes, filtrar os erros o máximo.

As vezes sai meio que na correria porque fora das historias existe uma vida e trabalho mas eu gosto muito do que faço aqui e fico feliz quando vocês gostam também, tudo é feito com carinho e sem buscar nada em troca, nem minhas redes sociais eu divulgo aqui porque eu escrevo mesmo por gostar sem buscar fama ou nada em troca, apenas saber que vocês gostam já é bom.

Parei de falar e vou deixar vocês aproveitarem o capítulo kkkkkk desculpa qualquer erro e boa leitura!


POV Camila


" Traz de volta já o que uma vez foi meu..."

- Você precisa comer - disse Normani entrando na minha nova sala na prefeitura de Baijia.

Olhei pra ela por um momento e voltei para analisar a localização dos drones sobrevoando o deserto entre Baijia e Bagdá, Normani colocou na minha frente algumas batatas, um bife e um copo de suco na mesa.

- Você também precisa tomar um banho Camila, não pode ficar assim - ela disse me encarando séria mas eu não olhava pra ela.

- Eu preciso achar ela Normani, já tem 2 dias completos e nada, não posso perder tempo - falei pra ela.

- Olha pra mim - ela disse mas não olhei - Porra Camila olha pra mim caralho - ela disse dando um tapa forte na mesa com as duas mãos.

Olhei pra ela surpresa com sua atitude, ela estava me chamando pelo meu nome e estava sendo petulante, ali ela era minha amiga e não a minha Tenente.

- Você precisa esta bem pra comandar isso tudo, eu sei melhor do que ninguém que quem pode fazer isso nesse inferno de lugar é você mas pra isso precisa estar bem, alimentada e forte a Lauren precisa de você no seu melhor estado e você não come, não dorme e não toma banho a quase 3 dias - ela disse como uma mãe falando com seu filho teimoso - Eu fico aqui e te chamo assim que achar algo mas você precisa descansar um pouco - falou.

Suspirei olhando para o computador.

- Confia em mim - completou, eu confiava nela com a minha vida e eu sabia que a Normani era boa, talvez melhor do que eu nesse momento.

- Eu confio - falei pra ela ficando em pé.

Trocamos de lugar, me sentei na cadeira ficando de frente pra ela enquanto Normani analisava tudo atenta, comi porque eu realmente estava com fome, depois eu fui tomar um banho, eu não tinha chorado até então mas ali embaixo daquele chuveiro eu chorei tudo que eu estava guardando a 48 horas.

Fazia mais de 48 horas que ela estava com eles, Deus sabe lá o que eles estão fazendo com ela, machucando, torturando de todas as formas possíveis, ou talvez ela já estivesse morta e aquele pensamento me fez sentar de baixo do chuveiro chorando, chorando de forma desesperada, eu só tinha chorado dessa forma quando meus amigos morreram, uma agonia tomava conta de mim, parecia que meu coração estava sendo apertado e dilacerado, o amor da minha vida estava lá sozinha, com eles a machucando de maneiras que eu não quero nem imaginar.

Acho que eu estava chorando tão alto que alguém bateu na porta do banheiro mas eu não conseguia responder porque o choro estava saindo da minha garganta de forma incontrolável entre os meus soluços de desespero.

- Capitã? - ouvi a Dinah dizer - Desculpa mas vou entrar - ela disse e abriu a porta.

Ao me ver no chão Dinah largou sua arma fechou a porta e veio na minha direção sem se importar em se molhar, ela simplesmente se abaixou na minha frente me abraçando, agarrei seu corpo desesperada, eu estava precisando daquilo de alguém pra abraçar, ela não se importou em se molhar e nem comigo nua e nem eu, eu só precisava dela agora.

Batalhão 27 (camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora