my baby's fit like a daydream

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Quando Louis sai de sua última aula de segunda-feira, Harry está com sua mochila no ombro esquerdo, encostado na parede oposto à porta da sala de aula, segurando um suporte de papelão com embalagens de café para viagem, seus olhos brilham quando avistam o pequeno corpo envolto em roupas esportivas oversize e um boné que deixa a vista sua franjinha lisa, ele sorri imediatamente.

— Café pra mim? — Louis pergunta, com um sorrisinho presunçoso nos lábios.

— Ainda tenho essa mania boba de te mimar, então, sim — Harry responde, se inclinando um pouco para beijar a bochecha dele — Tem algo para fazer agora?

— Clube de francês, estamos organizando uma visita ao Louvre — Louis diz, fazendo um biquinho chateado — Você pode ir comigo, se quiser.

— Por mais que seja muito sexy passar a tarde ouvindo você falar francês, eu estou indo ver minha mãe em um restaurante no centro.

— Anne está aqui? — Louis puxa o celular do bolso de imediato e escreve uma mensagem no grupo, pedindo que outra pessoa lidere a reunião — Eu vou com você. Oh, meu deus, você não me convidou, eu-

— Eu ia convidar, seu pequeno idiota, não se preocupe — Harry dá um selinho nele — Ela está louca para te ver.

— Falei com ela do seu celular, chorei como um bebê, eu amo sua mãe.

— Ela também te ama, mas você está encrencado, porque bateu em mim.

Louis dá um passo para trás.

— Eu não vou mais.

— Estou brincando, vamos lá, eu chamei um Uber.— Harry pega na mão de Louis, mas, antes que ele comecem a se movimentar, Louis o puxa para um beijo no meio do corredor, prendendo seu rosto com as mãos. Harry segura sua cintura com apenas uma mão, já que com a outra segura o café. O beijo é terminado com um selinho molhado e Harry abre os olhos devagar, meio desnorteado — Oi.

— Oi — Louis revira os olhos, carinhosamente — Para com esse sorriso bobo, vamos.

Ao chegar ao restaurante, Anne está acompanhada da mãe de Louis, Johannah Tomlinson, mas Louis corre para abraçar Anne primeiro, enquanto Harry faz o mesmo com sua mãe. Jay toca o rosto de Harry e seus cabelos antes de abraçá-lo uma segunda vez, dizendo que sentiu falta dele. Depois disso, ela fecha a mão e dá um soco no ombro dele. Um soco até que forte que o faz soltar um som vergonhosamente alto.

— Mãe!

— Isso é por ter fugido sem avisar e por ter deflorado meu filho na minha casa.

— Deflorado? — Louis encara sua mãe com desgosto e Harry ri massageando o ombro.

— Desculpe, Jay. E, ouch, você é muito forte.

Anne belisca o braço de Louis que se contorce, olhando-a atônito.

— E isso é por quase ter quebrado o nariz do meu filho.

— Desculpa, Anne.

Eles se sentam juntos em uma mesa para quatro e o garçom traz quatro cardápios, mas, Louis e Harry compartilham um e deixam o outro pra lá.

— Anne me convidou, disse que estava vindo para cidade e eu estava aqui à negócios, estamos reformando o Tomlinson 's daqui ou estaríamos almoçando lá, com certeza. Eu queria muito ver vocês, principalmente você, Harry. Então, como vocês estão?

Harry entrelaça os dedos aos de Louis e sorri para ele.

— Agora estamos bem — Ele responde — Meu pai teve câncer de fígado e precisava de um transplante, eu fui o doador, decidimos nos conhecer e tentar ter uma relação, morei com ele, o marido e a filha deles nos últimos dois anos. Foi complicado, como você pode imaginar, mas está tudo bem agora. E eu queria pedir perdão a você por ter te preocupado e por tudo que eu causei ao Louis.

So it goes | Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora