TEMPOS DE GLÓRIA

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BOA NOITE, PESSOAL ANSIOSO!

Cara, estamos chegando no final do livro. TEMPOS DE GLÓRIA é o penúltimo capítulo de ACONTECE (e não é, se você contar com o epílogo, claro!). Eu prometi a vocês um final bom, e vai ter um final bom, de verdade. Só que, infelizmente, nesse capítulo temos depressão até dizer que chega!

Mas, para compensar, a série do Chucky foi renovada e acho que já é uma alegria, né?

Enfim, como estamos naquela ideia de fazer capítulos compridos, não vou estender minhas notas iniciais para atrapalhar vocês. Por favor, não me matem pelo que eu fiz com nosso casalzinho. Prometo que até o epílogo elas serão felizes de novo!

Obrigada pelos comentários e pelos votos, continuem interagindo comigo! E quem quiser me seguir e comentar a fanfic no Twitter, meu user é witchdottir. Segue lá!

Agora sim, lencinhos e coletes em mãos?

Boa leitura!

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O telefone toca quando estou sonhando com uma tempestade de raios e trovões.

Nem sei como cheguei até aqui. Mas, assim que abro os olhos, o sol queima meu rosto e uma onda que quebra me molha, me fazendo perceber que estou deitada na areia. Passando os olhos ao lado do meu braço esticado, encontro uma garrafa jogada de lado, vazia. Com muita dificuldade, dor no corpo e na cabeça, reformulo o que aconteceu depois que Vivian me deixou em casa.

Eu fugi. Sim, fugi daquela casa antes que as crianças me vissem. E fui em direção a um boteco de esquina que eu conheço e passo sempre quando vou trabalhar. Daí, acho que é fácil deduzir o que aconteceu. Bebi mais do que devia, e como estava abobada e inconsciente, andei até a praia e devo ter dormido com o efeito calmante da bebedeira.

Mas eu não podia encontrar Nica. Não ontem. Talvez nem hoje.

Meu celular toca de novo antes que eu possa ocupar minha mente com os pensamentos intrusivos que vem em seguida. Estico a mão para ele, jogado do outro lado da areia, e atendo, sem precisar de muito.

- Mãe, onde você está? Não dormiu em casa de novo? - É Glenda. A voz delu é igual a voz do pai, imponente, rasgada, séria. Como se pudesse me matar se eu vacilasse. - Nós passamos na casa da praia e você não está aqui também. Você dormiu na casa da Nica?

- Glenda, queride... - dou uma risada e esfrego os olhos com a outra mão, me sentando na areia molhada mesmo, sentindo a água grudando nas minhas roupas já suadas. - Mamãe dormiu fora, mas já está voltando. Algum problema? Aconteceu alguma coisa com Glen?

- Estávamos preocupades, mãe. Você não ligou nem nada.

- Já estou voltando, Glenda. Até logo, até logo, meu amor. Amo você.

- Mãe - elu me interrompe antes. - Mãe, você tá bem? Sua voz tá meio... estranha...

Não.

- É claro, Glenda, que besteira! - minha risada é desanimada e forçada. - Até logo, meu bem, se cuide! E cuide de Glen! Já estou indo!

Desligo antes que ouça sua voz de novo. E me jogo de novo na areia, suspirando e vendo as gaivotas voando pelo céu azul lindo. O dia está ótimo, perfeito, todas as famílias que virão aproveitar a praia hoje devem estar de bom humor, e todos os barcos que sairão daquele cais devem estar em bom estado.

ACONTECE | niffany shortficOnde histórias criam vida. Descubra agora