Fᴜɢɪᴛɪᴠᴀ.

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— Se a sua mania de perseguição continuar, serei obrigada a pedir demissão. Sabe que não é normal um chefe ser de seu modo. — Rindo ele cruza os braços

— Meu modo? — Me aproximo à mesa deixando minha bolsa na cadeira à sua frente.

— Se não se importa, tenho um dia longo de trabalho pela frente. — Rodeio a mesa me sentando na cadeira.

— Posso trancar aquela porta e te foder em cima dessa mesa até a hora do almoço. Mas duvido que consiga andar depois. — Abro minha boca em surpresa a fechando rapidamente e o escuto rir se virando para mim, saindo de cima da mesa ele se senta na outra cadeira à frente da mesa.

— Sua sinceridade me surpreende. Nem consigo imaginar o que se passa em sua mente, e na verdade, tenho medo de descobrir.

— Sabe por que pedi para fechar os olhos e não te vendei? — Ligo a tela do computador e volto a olhá-lo em súbita atenção. — Confiança. Dei-te um voto de confiança. Embora tenha quebrado umas três ou quatro vezes. — Abaixo a cabeça envergonhada.

Porra, ele quer falar disso aqui?

— O que estava fazendo em minha cozinha?

— Procurando uma corda.

Corda?

— Como não encontrei, usei minha gravata. E se estiver se perguntando sobre o frio da minha língua, chupei gelo e estava com uma bala de menta na boca.

— Eu gostei daquilo. — confesso baixinho vendo um sorriso em seu rosto crescer.

— Eu também, senhorita Rolim.

— Vai ficar ai?

— Por quê? Está querendo me expulsar de minha própria empresa? — Reviro os olhos sorrindo e o vejo apertar os lábios. — Que ótimo jeito de começar o dia. — Ele diz em ironia sorrindo. —Levante-se e fique de costas com as mãos na parede.

— Não pode fazer isso.

— Quanto mais tempo demorar, alguém pode chegar.

 Levanto-me da cadeira a rodeando, apoio as mãos na parede. Ouço o arrastar da cadeira, e instantes depois minha saia é levantada de uma vez para cima.

— Porque estou te punindo?

Porque você é louco e sexy? E eu não consigo resistir? Porque também devo ser louca?

— Porque eu desobedeci.

— Exatamente. — Minha bunda é acariciada pelo seu toque firme. Mordo meus lábios sentindo minha intimidade ganhar vida. — Irei lhe dar três palmadas. Conte comigo. 

— Sim senhor. — Escuto a primeira palmada e me contorço. — Um. —A segunda é mais estralada pegando o lado esquerdo. — Dois. — A terceira pega o lado direito e Joshua a aperta em sua mão em seguida me fazendo gemer baixinho. — Três. — A saia é baixada e meu corpo é virado bruscamente para frente. Seu beijo urgente me acendia um calor que nunca poderia imaginar. Eu o queria.

Escutando três batidas na porta seu corpo se afasta do meu rapidamente. Ajeito meu cabelo olhando para a porta vendo Clara parada ao lado de fora. O grande triunfo das portas negras de vidros era que podíamos ver todos lá fora, porém, ninguém via o que estava atrás dela.

𝗠𝗬 𝗗𝗢𝗠𝗜𝗡𝗔𝗗𝗢𝗥.↳ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᶜ̧ᵃ̃ᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora