Nᴇɢᴏᴄɪᴀᴄ̧ᴏ̃ᴇs Pʀᴀᴢᴇʀᴏsᴀs.

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— Mas, primeiro o jantar. — Me estendendo a mão a pego sendo guiada pela casa. Sua estrutura é mais linda que por fora. Simples com arquitetura moderna, organizado, cada quadro na parede combina com as pinturas. Nada de exagero, cada canto era um pedacinho do Sr. Controlador. — Espero que esteja com fome.

— Estou faminta. — Sorrindo ele puxa a cadeira e me sento olhando os detalhes dos talheres.

— Ótimo, porque eu também estou. — Sorrio negando levemente percebendo certa malícia ao pronunciar as palavras. — Quais são as dúvidas que tem?

— Pesquisei sobre, ham... Os... Objetos...

— Não fique com vergonha, por favor, quero que fique à vontade. — Respiro fundo, assenti.

 Minhas bochechas naquele momento com certeza estavam vermelhas ao ponto de queimarem.

— A maioria na prática... Eles... — Caralho isso é mais difícil do que imaginei..— Eles dão medo.

— Sim. — Admito o encarando. Sua postura mudou, parecia desconcertado. De repente uma porta se abre entrando uma senhora. Diria que tinha uns 50 anos. Cabelos levemente grisalhos, os olhos pretos, sua roupa simples, porém tinha seu toque de charme. Colocando o jantar à nossa frente, sorrio a olhando. — Obrigada. — Agradecida ela sorri em resposta.

— Pode-se retirar Beatriz. Obrigado.

— Sim senhor.

— Imaginei que sim. — Tomando um gole do champanhe o observo. — Por isso tomei liberdade de trazer alguns deles, quero mostrar algumas coisas na prática.

— Para que serve a palavra de segurança? — Disparo a pergunta de uma vez.

— Se as coisas ficarem muito intensas ou se estiver te machucando demais. — Assenti dando a primeira garfada no prato posto à minha frente. — Iremos talvez precisar dela hoje.

— Iremos? — Me engasgo com o pequeno pedaço de peixe em minha boca tossindo.

— Na verdade, prefiro que não use. — Ele diz rindo. — Quero treiná-la de todas as formas possíveis, Any.

— Quer?

— Quero muito. — Sua voz se torna mais rouca e seus olhos se tornam mais intensos ao me olhar. Automaticamente cruzo minhas pernas.

— Irá me mostrar o quarto de jogos? — Limpo minha boca com o guardanapo e o sorriso se forma em seus lábios.

— Porque, quer ver?

— Talvez. — Respondo no mesmo tom o fazendo rir. — Gosto disso

— Do que? — Ele franze levemente a testa tentando esconder a risada.

— Seu sorriso. Gosto de ver. — Mordendo seu lábio inferior Joshua me observa.

— Gosto da sua bunda. — Riu, negando me relaxando um pouco. — Quer ir às negociações agora?

— Foi para isso que vim, não é mesmo?

— Certamente. — Andando pelo cômodo subimos as escadas parando em frente a uma porta. — Não irei te mostrar ainda o quarto. — Confusa, olho a porta sendo aberta e vejo o que parecia ser seu escritório. No centro havia uma mesa com alguns objetos em cima. Adentro a sala e a porta é fechada. Aproximando-me da mesa observo alguns objetos. —  Quer sentar? — Desvio minha atenção vendo seu olhar cuidadoso sobre mim. — São só alguns dos instrumentos que tenho dentro do quarto. São todos novos e higienizados, não se preocupe.

𝗠𝗬 𝗗𝗢𝗠𝗜𝗡𝗔𝗗𝗢𝗥.↳ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᶜ̧ᵃ̃ᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora