𝗠𝗬 𝗗𝗢𝗠𝗜𝗡𝗔𝗗𝗢𝗥.↳ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᶜ̧ᵃ̃ᵒ

Dɪᴠᴇʀsᴏ̃ᴇs ᴇ Aᴄɪᴅᴇɴᴛᴇ.

— Irá cuidar da minha irmã? — Sorrio de lado assentindo. — E sem cobrar nada?

— Estou fazendo isso por ela, por isso tire esse sorriso do rosto Joshua. —  Seu sorriso se alarga me fazendo rir.

— Na boa, se casem. — Jade fala rindo e nego na hora a fazendo rir mais ainda.

— Ora que isso. Sou um belo partido. — Indaga Joshua num fingimento de horror.

— Não, na verdade você é um péssimo partido. — Sua testa se franze negando num sorriso de lado. Talvez tenha concordado comigo.

— Sente-se, Beatriz fez ótimas panquecas.

— Não estou com fome, mas obrigada.

— Come pelo menos um pouco, não faz bem começar o dia sem colocar nada na boca. —Olho para Joshua com sua frase no ar.

Será que só eu vi dupla intenção ai no meio? Sento-me na cadeira ao lado de Jade enchendo o copo de suco, tomando em seguida em goles lentos.

 — Iremos depois do almoço? — Terminando de comer, Jade limpa sua boca com o guardanapo me olhando em expectativa. Sorrio concordando.

— Tudo bem.

— Para onde? — Joshua se intromete na conversa me fazendo revirar os olhos e suas mãos agarram o copo com mais força, engulo em seco desviando o olhar de sua mão.

— Iremos ao parque, andar um pouco. — Respondo me levantando recolhendo meu copo levando a pia.

— Senhor Joshua. — Arthur aparece à porta e sorri olhando. — Senhorita Any.

— Senhor Arthur. — Num pequeno aceno o cumprimento e Joshua se levanta da cadeira.

— Já iremos, Arthur. Any gostaria de conversar a sós, por favor. — Assenti o seguindo, subimos as escadas parando em frente ao seu escritório.

Porra.

— O que deseja? — Em forma de zombaria pronuncio as palavras me virando em sua direção.

— Sei o que está tentando fazer.

— Realmente não sei do que está falando. — Vindo em minha direção feito um tornado recuo automaticamente batendo contra a porta e seus braços rodam a minha cintura com força me puxando para seu corpo.

— Está me irritando, e está conseguindo.

— Minha liberdade de expressões e linguajar o perturba? — O provoco e minha cabeça é posta para o lado com cuidado deixando meu pescoço livre e sinto seu dedo subindo e descendo deixando um beijo em minha pele exposta. Meu corpo se arrepia.

— O que faz aqui Any?

— Já disse sua irmã. — Seu corpo se afasta do meu e sou observada. — Ela pode ser bem persuasiva quando quer. Acho que nesse requisito teve a quem puxar. — Rindo ele assentiu indo em direção à mesa puxando a gaveta.

— Voltarei em uma semana, não passará disso. Qualquer coisa me ligue. — Assenti e seus movimentos se cessam por um momento. —Deu seu numero para minha irmã?