Capítulo 17 - Será ela?

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Oi lovinhos! Resolvi postar mais esse hoje, espero que gostem! E claro, sexta tem mais! Beijooooos ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤

Não pode ser ela, não, não! Meus olhos se embaçam devido as lágrimas, que já queriam marcar presença. Minha cabeça começa a doer e meus olhos pesam. Não pode ser ela!!!

Me aconchego na minha cama, se é que posso chamar assim, e tento pegar no sono, mas é difícil! Já não basta viver nesse pesadelo, e ainda descubro que a culpada por isso, que quem deu inicio a esse inferno é uma pessoa que convivia comigo, é uma amiga..

Dia.

Acordo assustada e chorando devido ao sonho que acabara de ter. Sim, um sonho. Um sonho com minha familia e amigos. Sonhei que passei a tarde de domingo com as minhas amigas da dança, inclusive ela. Passamos a tarde no shopping e assistimos um filme de comédia, estávamos tão felizes... Ao fim do dia fomos todas para a minha casa e quando chegamos, lá estava ele...Papai! Mas quando eu corri em sua direção esperando sentir seu caloroso abraço acabo voltando para a realidade, para o meu pesadelo.

Sempre foi assim, papai viajava todo mês, as vezes, toda a semana, mas era raro. Esse ano ele estava viajando apenas no mês, porem ficando umas três semanas, eu odiava ficar longe dele e sabendo que sua vida corria risco. Papai trabalhava para o exército. Eu tinha orgulho e acreditava na sua capacidade, porém o medo de o perder era maior.

Olho  em direção a porta e vejo o meu almoço, e para a minha surpresa não é pão e sim sopa.

Não demora muito e acabo de comer, a fome era tanta que nem pensei se ela poderia ter colocado algo na sopa, a fome era maior que essas hipóteses.

Volto para os meus trapos e fico ali pensando no que pode estar por vir...

Acordo com a cabeça doendo, pra variar. Dessa vez não tive nenhum sonho. Vejo que minha janta já esta servida e para a minha alegria, mais sopa. Hoje não a vi o dia todo, será que ela já suspeita que eu sei quem ela é?

Dia.

O barulho da porta me desperta, abro os olhos rapidamente na esperança de vê-la, mas é tarde demais. Vou até meu almoço, os pães voltou. Após comer, fico ali durante horas até que percebo, ao olhar a portinha, que se eu emagrecer mais um pouco eu passo por ela. É isso! Eu vou sair daqui!

As lagrimas começaram a escorrer, e pela primeira vez são lágrimas de esperança.

Ouço um barulho vindo em direção ao quarto e corro até meus trapos. É agora.

Ela abre a portinha e coloca, mas antes de fechar eu grito:

- Eu seu quem é você!

Não tive sucesso, ela não deu ouvidos e fechou a portinha. Bom, eu achei, até que ela abriu a porta. Ficamos encarando uma a outra. O silêncio estava me torturando. Vendo que eu não ia falar nada, ela se virou e então eu gritei novamente:

- Porque esta fazendo isso, Nina??

A escolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora