- En..envenenada ? - pergunto tropeçando nas letras.
- É - Mãe de Rose responde entre lágrimas - Meninas vou tomar um pouco de água, até.
E aquela sensação ruim, a mesma de quando soube a morte de Mary, volta. Será que foi o pessoal da lanchonete? Não, o nosso estava normal.
- Com licença, vocês poderiam ir até a delegacia para relatar oque houve hoje? - Antônio, pai de Rose, diz se aproximando.
- Claro, agora? - Bia pergunta.
- Sim, levo quatro e Katherine leva três.
Fomos eu, Nina e Bia com a Katherine. O resto com o pai de Rose. A delegacia era um pouco longe do hospital, então para quebrar o silêncio, Katherine, tia de Rose, contou um pouco da história dela, de Rose.
Quando Rose tinha 7 anos, sua mãe se separou do seu pai, pois ela dizia que ele não trabalhava e nem sustentava a casa. Então, ela resolveu largar. Mas sua mãe, Maria, bebia e teve um dia que Carlos, pai biológico de Rose, foi visitar Rose e Maria estava inconsciente por causa do álcool. Assim, Carlos fez o possível e o impossível para conseguir oque tanto queria, tirar a guarda da filha de Maria. Mas um dia quando voltava da escola, Rose encontrou seu pai jogado no chão sem vida, como ela não tinha com quer ficar foi morar com Katherine, depois de 1 anos e 6 meses Katherine conseguiu dar a guarda de Rose de volta para Maria. E apesar de ter seu irmão morto, ela lutava pela a felicidade das duas. Depois de 2 anos Maria encontrou Antônio, o homem que fez ela esquecer todo o seu maldito passado e amou não só ela, mas também Rose, como verdadeiras mulheres.
Todas estava emocionada, inclusive Katherine por relembrar a morte de seu irmão.
- Chegamos - Katherine anuncia - O policial está esperando na sala 2 F, vão indo que daqui a pouco estou lá.
Fomos até a sala, o restante das meninas já nos esperava na porta.
- Olá, não sei se fico feliz ou triste por revê-las, devido a essa notícia - Charlie diz sorrindo - Sente-se e já podem começar a contar.
Eu comecei contar e as meninas foram ajudando, contamos desde a reunião com a Sra. Lins até Rose desmaiar.
- Espera, então o suco que estava envenenado era o da Nina, certo? - Charlie pergunta.
- Sim... - Nina responde.
- Então isso quer dizer ... - O policial faz uma pausa e encara Nina - Não era pra ser a Rose. Era pra ser você, Nina.
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A escolhida
Misterio / SuspensoUma das minhas paixões é a dança! Mas oque acontece, quando algo que você ama, exigi tanto de você? Exigi tanto que até a sua vida pode estar em risco. Dance, ou se não, você dança. O meu nome ? é Alice, mas pode me chamar de A Escolhida.