Prólogo

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ola ! Sejam bem-vindos á DRPR (De Romeu Para Romeu). Antes de iniciar a leitura eu gostaria de deixar alguns avisos abaixo:

não tenho dias específicos para publicação de capítulos, tudo depende da minha disposição e óbvio, imaginação. Eu costumo escrever muito, então os capítulos serão longos, o que na minha opinião melhora muito a experiência.

por motivos mais que óbvios, não haverá hot em NENHUMA das minhas histórias rinney, brance ou qualquer outro shipp com o cast de tbp. Em todas as minhas histórias eles serão menores de idade e sem nenhum tipo de sexualização.

a personalidade dos personagens não condiz com a vida real, muitas pessoas não entendem isso e acabam levando para outro lado.

votem e deixem seus comentários, além de engajar a história você deixa uma autora feliz e determinada a postar mais! É isso, aproveitem bastante a leitura 😘

                             

A respiração pesada do garoto de fios loiros mesclava-se com os ruídos que escapavam da televisão ligada em um seriado qualquer, fazendo com que Finney arregalasse minimamente os olhos, atento a qualquer movimento grotesco que pudesse fazer algum ...

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A respiração pesada do garoto de fios loiros mesclava-se com os ruídos que escapavam da televisão ligada em um seriado qualquer, fazendo com que Finney arregalasse minimamente os olhos, atento a qualquer movimento grotesco que pudesse fazer algum tipo de barulho. No relógio marcavam exatas 02:02 da madrugada, horário esse em que certamente deveria estar em sua cama, mas ao contrário do considerado certo, Finney ultimamente queria ser errado.

Seus olhos atentos observavam a figura despojada do homem de idade jogado sobre uma poltrona, as garrafas de cerveja e alguns maços de cigarro barato jogados ao seu redor causavam o puro asco ao menino, que embora sentisse raiva de seu pai, acima de tudo sentia pena. Desde que a notícia do suicídio de sua mãe correu pelas ruas de Denver, aquele homem jamais fora o mesmo. A dor do luto ainda corroía suas veias, e a cada dia em que se passava, parecia aumentar mais e mais.

Finney sentia falta da mãe, é óbvio, mas de certo modo ele entendia. Entendia que ela já não suportava o escroto babaca que tinha como marido, já não suportava todas as agressões e palavras grotescas que sofria diariamente. E embora ela tivesse duas crianças debaixo de seu teto, ela sentia que eles ficariam bem sem ela. E bom, de todo ela tinha razão. Finney e Gwen estavam bem, na medida do possível, mas bem.

Suspirou pesadamente quando notou que o velho não acordaria tão cedo, portanto, pôs-se na ponta dos pés e caminhou até a porta, um sorriso sagaz tomando conta de sua expressão quando sentiu o vento gélido beijar seu rosto em um suave selar, as consequências da ação sendo fios arrepiados e uma sensação esquisita em seu corpo. Blake caminhou rapidamente até sua bicicleta, as fitinhas que enfeitaram por muito tempo o guidom da magricela agora estavam em um tom apagado, sujo. Já não continha mais aquele brilho azul que um dia cegaria seus olhos.

Mas de qualquer forma, Finney não ligava.

Pedalava rapidamente pelas ruas da pequena cidade, e quanto mais aproximava-se de seu destino, mais sentia a adrenalina tomar conta de cada canto de seu corpo. Finney não costumava ser um garoto mau, mas ultimamente ele fazia coisas que nunca imaginou fazer. Talvez fosse culpa da puberdade, o início da adolescência sempre seria conturbado para todos, afinal, era uma fase extremamente importante para o desenvolvimento de uma alma adulta. Adolescentes costumavam ser burros, no entanto, mais burros ainda seriam aqueles que os julgavam como inconsequentes.

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