Pare de me confundir

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opa, ouvi um amém? Capítulo novo finalmente! Perdoem a demora, fiz provas essa semana e não estava muito bem, mas me esforcei para trazer algo para vocês. Não garanto que este capítulo seja um dos melhores, espero que entendam meu lado e dêem um desconto.

sim, em drpr o Robin é um nanico!

votem e comentem para me deixar feliz, se fizerem algum edit citando drpr, me marquem lá! Meu user do tiktok é o mesmo daqui do wattpad. Ah, e feliz ano novo pra todos vocês! Que 2023 seja um ano bom pra todos, WAR IS OVER!!!

boa leitura 💪😁

                    

                    

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Duas semanas haviam se passado desde o primeiro dia de aula, e caso perguntassem a Finney Blake o que achava de toda aquela situação, ele com toda a certeza sentaria e choraria até não ter mais forças em seu corpo. Estava exausto.

Finney não saberia dizer o que pensava sobre tudo o que estava acontecendo, o garoto estava mais do que confuso, Finney estava perdido. Perdido em suas próprias emoções, vida, problemas. Sua cabeça estava a mil e já não sabia como lidar com tudo o que passou e passava diariamente. Às vezes o Blake só precisava de um apoio.

Finney precisava do apoio de Robin. 

Depois do ocorrido na casa da árvore, ele e o Arellano não trocaram mais nenhuma palavra sequer. E Finney podia admitir que, sim, a culpa era toda dele. Ele simplesmente não conseguia ficar perto de Robin por muito tempo, sempre que estavam próximos, Finney esquecia de tudo ao seu redor. Finney se esquecia principalmente do motivo de Robin ter ido embora. Sabia que era sua culpa, mas mesmo assim, quando estava com ele, se esquecia disso.

Finney também estava com medo, medo das cartinhas que recebia frequentemente. Elas continuaram a ser entregues a ele por meio de seu armário, algumas continham elogios, outras alguns poemas que o garoto julgava serem autorais e outras até mesmo códigos que ele não estava disposto a solucionar. Mas nada muito intenso como a carta denominada "Rheya", que deixou-o de cabelo em pé por muitos dias. Aquela declaração causou-lhe uma nostalgia estranha, porque Robin tinha cantado aquela canção para ele há quatro anos atrás.

Quando chegou em casa naquele mesmo dia, procurou por uma fita dentro de alguns caixotes velhos que seu pai tinha no porão. Depois de muito procurar, encontrou e ouviu aquela maldita música por três horas seguidas. Finney estava encantado, porque tudo que Robin fazia era encantador. Às vezes o Blake sentia-se em um filme ou até mesmo em um livro de romance, Robin parecia ter sido escrito por mãos doces e delicadas de uma mulher, o que era estranho. Mas se isso fosse mesmo verdade, Finney estaria agradecido por um menino tão bom em sua vida. 

A possibilidade de Robin ser seu admirador secreto passou por sua mente conturbada, mas porra, parecia tudo muito irreal para o coração inseguro do menino Blake. O Arellano tinha uma vida corrida agora, ele devia querer recuperar o tempo perdido e não desperdiçá-lo entregando-lhe cartinhas românticas. Não podia ser Robin, Finney não queria que fosse Robin.

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