002

1.5K 121 11
                                    

LUNA HERNANDEZ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

LUNA HERNANDEZ

Minha ansiedade tomou conta do meu corpo quando eu desci do carro e comecei a entrar no local.
A Central de treinamento do Barcelona era enorme e quando eu era pequena, conhecia cada cantinho daquele local. Tudo aquilo era uma segunda casa para mim.

Mandei uma breve mensagem ao meu pai avisando que havia chegado e o mesmo me avisou que pediu que seu assistente viesse me buscar.

— Oi, você deve ser a Luna, filha do Xavier.— um homem alto diz sorrindo fraco.

— Oi, sim. — falo sorrindo.

— Ah, me acompanhe por favor. Seu pai está meio ocupado lá com os garotos e me pediu que viesse te buscar.— o homem diz.— Aliás meu nome é Francisco, prazer.

— Prazer ,Francisco. — falo educadamente. — Ele está no campo de treinamento??— pergunto e Francisco assente positivamente.

Caminhamos juntos até o campo de treinamento conversando um pouquinho, ele é bem simpático, parece ter uns 23/24 anos mais ou menos.

Quando chegamos ao campo, avisto meu pai com uma prancheta na mão anotando algumas coisas, então decido ficar esperando o treino acabar sentada nas arquibancadas vendo os meninos treinarem.

Depois de uma meia hora meu pai apita e diz "fim de treino" e todos os meninos vão até o banco pegar suas garrafas de água. Então desço das arquibancadas e vou até meu pai.

— Filha— meu pai diz sorrindo e imediatamente me abraça. — Faz tempo que você chegou?

— Uma meia hora mais ou menos. — falo o abraçando fortemente.

— Porque não veio aqui?— ele pergunta.— estava com tanta saudade meu amor.

— Não queria atrapalhar vocês. — falo saindo do abraço. — Também estava com muita saudade, papai. Você tá livre agora??

— Ainda não,meu amor. Tenho que conversar com os meninos ainda, você pode vir comigo, se você quiser. — meu pai diz pegando seu celular do bolso e eu assinto positivamente.

Seguimos caminho até o vestiário dos garotos, no caminho nós conversamos um pouco sobre como estão as coisas lá na minha casa e como estávamos com saudades dos nossos momentos juntos.

— Estão todos trocados?— meu pai pergunta da porta do vestiário e todos respondem "sim" juntos. — Ótimo, pode vim filha.

Entramos no vestiário e todos os meninos estavam sentados em frente de seus armários,personalizados com seus próprios rostos, mexendo no celular e conversando.

— Bom, primeiramente apresento a vocês minha filha , Luna. — meu pai me apresenta e todos dizem " oi Luna"

A única coisa que eu gostaria de fazer nesse momento era enterrar minha cara na terra, nunca estive com tanta vergonha como estou agora. Todos estão cochichando algo sobre mim e dando pequenas risadinhas, quero sumir.

— Bom, como todos sabem, Frack está se recuperando da lesão muscular e não poderá jogar o jogo desta semana, então Gavi jogará. — Meu pai diz olhando para Pablo. — Você e pedri são uma ótima dupla em campo, então aproveitem bem e façam oque vocês sabem de fazer de melhor.

— Quando é o jogo?— pergunto baixinho ao meu pai.

— Sábado, as 19. — ele me responde sorrindo. — Você virá comigo né? — pergunta e eu assinto sorrindo.

Meu pai saiu do vestuário e fui até a diretoria,e me deixou sozinha no meio daqueles jogadores.

— E ai Luna, quantos anos você tem?—Chadi pergunta.

— Tenho 19, e vocês?

todos respondem, mas os que são mais próximos da minha idade são pedri, com 20, e Gavi, com 18 e Marc com 19.

— Você morava onde? Ou você sempre morou por aqui e nunca veio na CT?— Gavi pergunta sentando do meu lado.

— Venho para cá desde que meu pai jogava.Mas quando ele entrou para ser técnico,  eu me mudei para Boston para estudar, tive que dar um tempinho nas minhas visitas para ver meu pai. — Falo sorrindo.

— Você vai no nosso próximo jogo?—Marc pergunta curioso e eu assinto positivamente sorrindo

— Você ainda tem camisa do Barça? Se quiser eu posso te dar uma minha. — Ansu diz sorrindo.

— Ah, eu tenho algumas lá em casa. — Falo educadamente e todos dão risada. — Mas se quiser dar uma sua para mim, não irei recusar.— Falo e o mesmo me entrega uma camisa com o seu nome.

Tive tempo de conversar com vários dos meninos, eles foram muito legais comigo. Conversei com quase todos, menos com o Pedri, ele ficou o tempo todo prestando atenção na nossa conversa, mas não dizia uma palavra.

Mais tarde meu pai passou do vestiário e me buscou para irmos para casa, tínhamos várias coisas para conversar.

 fresh start - Pedri Gonzalez Onde histórias criam vida. Descubra agora