ATLAS
O dia amanheceu. Eu estava deitado na cama com um pijama de algodão e debaixo de um edredom mais macio que um pão doce novinho.
Eu abri os olhos e permaneci na posição em que estava, só pensando em tudo e vendo o sol invadir o quarto. Minha mente estava em um turbilhão de coisas, mas eu me tentava me acalmar e aproveitar aquela sensação matinal perfeita.
Um medo veio em minha mente, eu só queria ver a minha mãe, abraça-la e dize-la que estava tudo bem. A conexão entre eu e ela era muito forte, e eu já sabia que naquele momento ela estava jogada no chão imóvel e chorando horrores, por isso
queria vê-la.A minha mãe sofreu muito com o falecimento do meu pai, e logo depois que ele morreu, cuidou do meu irmão sozinha. E para constar, ela chora até hoje por conta disso, então mal conseguia imaginar como ela estava com toda essa situação.
Depois de pensar tudo isso, peguei um travesseiro e o abracei forte, logo depois fechei os olhos e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.
E assim, eu cochilei denovo.
*Toque toque*
- Atlas, é o Stefan. O dia amanheceu, é sete horas e você precisa levantar!
Acordo com a voz de Stefan falando por trás da porta. Me levanto rápido, sigo até a porta e a abro. Stefan estava
com um suéter, shorts e estava calçado com um tênis confortável, queles sem cadarço que ficam como uma meia no seu pé.- Bom dia. - Digo seco
- Bom dia, gatinho.
Dou um sorriso forçado retribuindo o "elogio".
- Temos que ir tomar café, então se arrume logo, vou lhe esperar aqui.
- A minha roupa está suja.
- Aqui! Pensei em tudo. - Ele diz me entregando uma pilha de roupas não tão grande, pois havia só um conjunto para usar no dia.
- Obrigado.
- Denada. Vou dar um jeito de irmos comprar roupas para você, e talvez você possa ir ver sua mãe e seu irmãozinho.
- Meu Deus... Sério? Eu nem sei como agradeçer! - Digo sério sem expressar tanta alegria. Era extremamente bom o fato de ir poder ver minha mãe, mas isso era um direito meu que já deveria ter sido me proporcionado.
- Preciso que você tome isso. - Diz Stefan me entregando um frasco com um líquido preto dentro.
- Que merda é essa?
- É o que vai acalmar o espírito que tem dentro de você. Precisa tomar pelomenos por enquanto que eu não descobri o tipo de entidade que está ai dentro.
- Ok. Tchau, vou ir. - Fecho a porta rapidamente e sigo direto ao banheiro.
Dessa vez não tomei banho na banheira pois tinha que me arrumar rapidamente, então usei o chuveiro que estava direita da banheira.
Lavei meu cabelo com um Shampoo de cheiro adocicado. Depois do banho tomei o conteúdo do frasco, que por sinal era horrível. Logo depois escovei os dentes, passei um creme corporal, desodorante e um perfume que exalava a cheiro de limão, era muito gostoso sentir aquela fragrância!
A roupa era uma camisa apertada de gola alta e mangas curtas branca, uma blusão de frio preta e uma bermuda normalzinha preta também. Além de tudo veio meias e uma cueca.
Coloquei a roupa deixando o zíper da blusa de frio um pouco aberta. De tênis iria usar o meu All Star e também iria colocar os meus acessorios. A roupa ficou ótima em mim!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Atlas - (Romance Gay)
Novela JuvenilEm um mundo onde existem humanos e mutantes, Atlas, um garoto gay de 18 anos, descobre seus poderes depois de ter sido humilhado em sua faculdade. Mas oque ele não esperava, é que no prédio que o mesmo destruiu por completo existia outro mutante. E...