Codigo de Trapaça: Estrategista de suporte

Sala de Aula

  Izuku puxou o nó de sua gravata novamente, tentando fazê-lo se parecer vagamente com um triângulo, pelo menos, e tentou ignorar Katsuki, que estava olhando para ele do outro lado do trem. Foi sorte dele terem saído ao mesmo tempo e acabado no mesmo carro, mas pelo mapa da UA que ele havia enviado junto com sua carta de aceitação, as aulas de apoio estavam em uma parte totalmente diferente do prédio. do que os cursos de herói, então eles teriam que seguir em direções separadas quase assim que chegassem e então ele poderia se encontrar com Mei. Fácil como torta.

Apesar de já ter estado lá para os exames de admissão, entrar na UA como aluno foi uma experiência avassaladora. Ele nem tinha percebido que havia parado do lado de fora da porta até que Katsuki o acertou com o ombro, derrubando-o na soleira.

"Fique fora do meu caminho, Deku."

Izuku instintivamente ficou tenso, imaginando se Katsuki finalmente teve o suficiente de sua nova atitude e ele realmente iria morrer antes mesmo de as aulas começarem, mas Katsuki simplesmente se afastou, nem mesmo olhando para trás para Izuku enquanto se dirigia para o curso do herói. Ele supôs que mesmo Katsuki não estava confiante o suficiente para atacá-lo nos corredores da melhor escola de heróis do Japão, onde um herói profissional poderia virar a esquina a qualquer minuto. Ainda assim, Izuku teria que começar a sair mais cedo se quisesse evitar ser saltado para fora dos portões.

Assim que Katsuki finalmente desapareceu de vista, Izuku soltou um suspiro de alívio e caminhou na direção oposta, contando com o mapa que havia memorizado para encontrar o caminho para a classe 1-F. A escola era um pouco como um labirinto e Izuku se perguntou o quanto disso era intencional. Deve tornar mais difícil para os vilões encontrar o caminho de volta se eles entrarem, ou talvez Nedzu tenha acabado de remodelar a escola dessa maneira para obter uma vingança mesquinha dos humanos e deixá-los saber como é correr em um labirinto. Honestamente, provavelmente foram os dois. Eventualmente, Izuku encontrou o corredor correto e foi recebido com uma braçada de Mei assim que ele virou a esquina.

"Por que nossos professores são tão cruéis, Izu-kun?!" Mei soluçou em seu ombro.

A mente de Izuku começou a correr. Os professores aqui seriam como os de Aldera? Ele apenas presumiu que eles seriam mais gentis porque eram heróis profissionais e deveriam salvar as pessoas, mas e se eles fossem tão ruins quanto? Não, eles seriam piores porque tiveram mais treinamento.

Antes que seu cérebro pudesse processar totalmente esses pensamentos, Mei começou a falar novamente: "Eles trancaram o laboratório e não nos deixam entrar até que o professor chegue aqui! Por que, Izu-kun! Eu preciso fazer meus bebês!

Izuku praticamente derreteu de alívio. Seus professores não eram realmente cruéis. Era apenas Mei sendo Mei. Não que sua indignação não fizesse sentido! Simplesmente não era tão objetivamente ruim quanto o que Izuku estava pensando! O laboratório trancado pode ser um inconveniente, mas não pareceria o fim do mundo para ninguém além dela.

"Mei, é o primeiro dia." Izuku a lembrou gentilmente: "E não finja que você não iria simplesmente explodir algo se pudesse entrar agora."

"Faz parte do meu processo, Izu-kun!" Mei insistiu. "Você não pode ter sucesso sem um pequeno fracasso!"

"Talvez", disse Izuku pacientemente, "mas ainda faz sentido que eles queiram nos supervisionar até que saibam que podemos cuidar de nós mesmos."

Ela fez beicinho com isso, mas cedeu e puxou-o pelo pulso para se sentar no chão do corredor ao lado de algumas outras crianças que devem ser seus futuros colegas de classe. Eles estavam encarando, algo que Izuku tinha certeza que ele iria se acostumar quanto mais tempo ele saísse com Mei, mas eles rapidamente desviaram o olhar quando notaram que ele estava olhando para eles.