Codigo de Trapaça: Estrategista de suporte

Amizade

Eles cancelaram a escola um dia após o ataque do USJ para aumentar a segurança, o que significava que Izuku estava entediado. Normalmente, ele faria anotações sobre heróis ou peculiaridades legais que via no noticiário, mas tudo o que o noticiário cobria era o ataque e ele... ainda não estava pronto para pensar nisso. Ele sabia que deveria analisar a peculiaridade de Shigaraki ou a peculiaridade de dobra de Kurogiri ou mesmo a confusão de peculiaridades do Nomu, mas toda vez que pensava em todo o ataque, ele simplesmente congelava. Hound Dog puxou ele e Mei de lado antes de saírem da escola no dia anterior e o avisou que algo assim poderia acontecer e que era normal e esperado, mas ele ainda se sentia culpado e frustrado. Ele não entendeu! Não é como se as peculiaridades do vilão não fossem interessantes! Ele apenas...

O que ele queria mesmo era trabalhar nos seus relatórios de peculiaridades para os primeiros anos, mas isso exigia os cadernos da sua sala de trabalho e os ficheiros dos alunos, que só podiam ser acedidos a partir de um computador da UA. Ele já havia enviado um e-mail para Nedzu perguntando se ele poderia entrar e trabalhar neles, mas foi instruído a tirar um merecido descanso, então ele, apenas meio de brincadeira, mandou uma mensagem de texto para Mei e perguntou se ela estaria pronta para ajudá-lo a entrar na UA.

Ela disse que não.

Então, aqui estava Izuku, percorrendo sua seção de continuar assistindo da Netflix pela quinta vez porque nada parecia bom. Foi péssimo.

Izuku estava apenas debatendo se valeria a pena comprar comida para viagem quando alguém começou a bater na porta. Izuku pulou um pé no ar e de alguma forma acabou se escondendo atrás do sofá. Os vilões o encontraram de alguma forma? Sua pobre tentativa de persona não foi suficiente para escondê-lo.

Izuku franziu a testa quando a pessoa do lado de fora bateu novamente. Shigaraki não iria bater. Ele apenas desintegraria a porta. O mesmo com Kuroguri. Se ele soubesse onde Izuku morava, ele entraria direto na casa. Mas se não foram os vilões, então quem poderia ser?

"Izu-kun! Eu juro por Deus, se você fosse para a UA por conta própria!"

Izuku guinchou e correu para abrir a porta e deixar Mei entrar. Ela já estava com o braço levantado para bater novamente enquanto Shinso estava ao lado dela parecendo um pouco perdido. Mei não perdeu tempo passando por ele e arrastando-o de volta para seu apartamento pela mão.

"M-Mei-Chan!" Izuku gaguejou. "Não que eu não esteja feliz, mas por que você está aqui?"

"Certificando-se de que você não fará algo estúpido, aparentemente." Shinso ficou inexpressivo.

"Ei!" Izuku lançou-lhe um olhar furioso e começou a resmungar baixinho: "Não é como se eu tivesse invadido a UA sozinho, isso seria estúpido."

Shinso ergueu uma sobrancelha, "Como invadir a UA não seria."

"Sim, Izu-kun!" Mei disse. "Olha o que aconteceu com aqueles vilões ontem! Eles tiveram que lidar com você!

"Mei-chan! Isso é para mim um segredo! Izuku olhou para Shinso em pânico, mas ele apenas deu de ombros.

"Ela já me disse que vocês estavam envolvidos quando ela me mandou uma mensagem e me arrastou até aqui." Shinso disse. "E não é como se todos já não soubessem que houve um ataque. Honestamente, eu nem estou surpreso, vocês dois são como... divindades caóticas ou algo assim. Além disso, deve haver uma razão pela qual encontrei você aconchegada debaixo da mesa durante o almoço, em vez de comer.

Mei gargalhou com o som de Izuku balbuciando, "Oh Extra-Credit-Kun! Você já nos conhece tão bem! Além disso, tive que contar a ele porque precisava de um cérebro extra.