VALENTE; a única palavra digna para definir Deianyra Velaryon ╾ a única a sobreviver a sua inconstância. ❜
Em uma dança de dragões, habita uma fênix, que manchou o manto da tradição Valiriana, transformando um ovo de dragão em uma fêni...
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( CAPÍTULO TRINTA E SETE )
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❛havia uma coisa muito errada.
eles iriam descobrir, querendo ou não.❜
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Os pézinhos pequeninos de Maegor foram beijados com afeição, cada pequeno detalhe do futuro reizinho mais amado dos sete reinos era apreciado por sua mãe. No colo de Deianyra, um sorriso encantado habitava o rosto da Velaryon, brincando com a criança, beijando a barriguinha macia, vendo-o sorrir, fechando os olhinhos, uma das cenas mais doces a serem vistas por quem estivesse ao redor.
Daemon Targaryen estava.
Há alguns metros de distância, dividindo o cômodo, fingindo interesse em alguma carta vindoura de Porto Real — a qual não poderia ser menos importante —, escutava os comentários dotados de gracejo da loira em torno do bebê, uma sensação inquietante o perfurava, um sorriso ladino quis cobrir sua face por alguns segundos, o que não passou despercebido por Aragorn e Abraxas.
Os dois irmãos dividiam o cômodo, como verdadeiros guardas reais. Poderiam não ter trocado uma palavra desde que se reencontraram, afogados em seus passados cruéis mas, um mísero olhar entre eles dividia um facto muito óbvio: Daemon Targaryen notoriamente cercava Deianyra e demonstrava mais afeição do que deveria, não como detinha em torno de Rhaenyra — sua sobrinha — mas, era duvidoso, a forma que eles ficavam na presença um do outro.
No dia subsequente da festividade de boas vindas aos estimados hóspedes, seus cônjuges estavam exaustos. Devido a quantidade de bebida ingerida por Caspian uma dor de cabeça latente afetava o homem que resmungou baixinho quando viu Deianyra levantar-se — o que a fez dar um beijinho em sua testa e o mandar descansar —, já Laena não poderia ser mais preguiçosa quanto tratava-se de despertar após grandes festividades por ter dançado como nunca nos braços de seu Príncipe Targaryen.
Pareceu uma punição divina, gritando que querendo ou não, estavam confinados na mesma família na manhã, dividindo o grande cômodo. Embora Deianyra tivesse intenções de dedicar o dia inteirinho aos seus belos filhos, começando por dar colo aos choros incessantes de Baelon — o rapazinho era completamente manhoso e queria colo quase todo o tempo —, em seguida brincou com a espertinha Daenerys que sem dúvidas era a mais agitada dos trigêmeos e finalmente pode estar com Maegor.
