Living Proof (prova viva)

1 - A prova do primeiro contato

Oi gente tudo bem, essa é a primeira obra que concluo de fato, e realmente gostei muito de fazer, me perdoem por se acharem erros, estou aberto a criticas para poder melhorar, mas coloquei muito amor e empenho nessa história e espero que gostem de Living Proof tanto quanto gostei de escrever se acharem que o autor merece lembrem de dar uma estrelinha e de comentar o que acharem interessante nas falas ou que fariam se fossem vocês,em fim é isso boa leitura

Boa leitura

P.O.V Robby

Medo.
Essa palavra tem se tornado constante em minha vida, boca seca, receio, isso já não é novidade.
Não é simples e não é fácil, todos os dias sinto como se pudesse ser engolido, olhares de desprezo, mas tento viver um dia de cada vez, não tenho muitas coisas, na minha mochilinha algumas mudas de roupa, uma garrafa de água e alguns trocados que ganhei de uma senhora gentil, eu tinha um casaco, que usava de vez em quando, ele era de um material agradável e quente, minha mãe chegou com ele um dia e me deu de presente, mas quando acordei poucos dias depois de ir para a rua ele havia sumido, assim como os poucos dólares que eu tinha das minhas economias.

Faço um carinho gentil no Ralph, o vira lata preto e branco que é minha companhia, para tentar ao menos me sentir mais seguro, quando vejo a figura de um homem me observando parado e em seguida vindo em minha direção.
Sinto como se meu coração fosse sair pela boca a cada passo que ele dá em minha direção, e já é tarde para eu tentar correr, eu teria de deixar o que tenho de tão pouco pra trás, e ele poderia machucar o Ralph.

Encolhi minhas pernas, levantei o capuz do blusão cinza escuro que eu estou usando, e apoio meus braços em minhas pernas, por favor, só vá logo embora imploro mentalmente.

- Oi boa noite

- Oi senhor, eu não tenho nada aqui juro, só umas roupas usadas, não quero briga, se me der uns minutos eu pego minhas coisas e saio com o meu cachorro daqui

Ok não era bem essa reação que eu esperava ter, mas é o medo de ser ferido de novo, faria qualquer coisa pra não ser
machucado outra vez.

- Me desculpa eu me chamo Miguel, eu não queria assustar você, só fiquei preocupado em ver você aqui sozinho,
essa rua tem pouca iluminação.

- Eu não tô sozinho eu tô com o Ralph, aponto para o meu cachorro

- Oi Ralph, você é o guarda costas do rapaz é isso mesmo?

Meu cachorro tomba a cabeça para o lado querendo entender quem é esse moço que está conversando com a gente e não brigando como de costume pelo menos é o que eu imagino.

-Quantos anos você tem?

- Tenho 17, digo analisando o homem de pele morena e cabelo cacheado em busca de qualquer evidência de perigo nele,
a primeira vista parece alguém de bem, mas o que alguém de bem iria querer com um sem teto como eu?

- Me chamo Miguel, qual o seu nome?

ainda incerto eu respondo,Robby.

- Faz muito tempo que você está na rua Robby?

- Alguns meses senhor

- Pode me chamar de você.

ele me diz com um sorriso simpático no rosto.