Living Proof (prova viva)

6 - A prova do medo

Oi seus lindos e lindas é um prazer ver vocês aqui novamente, mais uma vez reforço que podem se sentir a vontade em criticar e até avisar caso encontrem algum erro e incoerência, suas observações e comentários ajudam ao autor melhorar.

(Estamos chegando em um ponto alto da história quem quiser ter uma experiência de leitura mais intensa pode dar play na canção "Living Proof" da Camila Cabello deixarei o vídeo na parte que sugiro começar a ouvir ou podem tocar em seu Spotify ou qualquer outro app de música que façam uso de costume)

Espero que gostem, boa leitura
;)

P.O.V Migguel

Acordei no susto com o barulho, foi um raio que caía a não sei quantos quilômetros de distância, olhei no celular que estava carregando e o relógio marcava 00:22.
E o que estava martelando em minha mente era a quantidade de pessoas que estavam sem um abrigo adequado na rua em meio ao temporal, ao redor do mundo existem várias ONGS que trabalham de forma semelhante ao CAEP.
E mesmo assim sei que não somos o bastante para ajudar todos aqueles que não tem a mesma sorte que é ter um teto para se proteger em momentos de chuva torrencial. Ao menos alguns conseguimos atender mesmo que não consigamos ajudar todos mas nos esforçamos ao máximo,e em meu íntimo mesmo sabendo que não é certo (como um futuro assistente social) fico contente exatamente porque Robby entre todas as pessoas está aqui e não lá fora nessa chuva.

Prefiro errar por excesso do que por falta da última vez que deixei a janela da cozinha aberta, me deparei quase que com um alagamento que levou pelo menos mais de uma hora para secar, então decido levantar e verificar se as aberturas da casa estão devidamente fechadas.

Ao sair do meu quarto verifico o basculante do banheiro que parece ok. E vou rumo ao corredor da cozinha, e a cena que eu vejo ao mirar dentro do quarto de Robby que estava com a porta aberta (por preferência dele) me dá acima de tudo... Muito medo...

P.O.V Robby

O Medo é algo estranho, e repetitivo na maioria das vezes, assim como a maneira que se manifesta, uma pesquisa que fiz pouco depois de minha mãe me deixar dizia que Medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo.

A ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a vida de alguém, faz com que o cérebro ative, involuntariamente, uma série de compostos químicos que provocam reações que caracterizam o medo.

Assim como o aumento do batimento cardíaco, a aceleração da respiração e a contração muscular, como enrijecimento dos músculos do braço são algumas das características físicas desencadeadas justamente pelo medo.

Algo instintivo e em boa parte das vezes bizarro, como a batracnofobia ou ranidafobia,um nome grande de treze letras para identificar pessoas que possuem pavor de sapos, ok não somente sapos mas rãs, salamandras e alguns outros desses bichinhos gosmentos.

Tudo bem, alguns dessess bichos são venenosos como o sapo-cururu, que se olhar de perto possível observar claramente duas glândulas de veneno chamadas no meio científico de paratoides, ela ficam localizadas logo atrás dos olhos do bicho verde, mas eles só costumam expelir o seu veneno quando mordidos por algum predador, como um coitado cachorro desavisado que o abocanha por curiosidade ou qualquer outro que se encontre acima dele na cadeia alimentar. Mas a minha antiga vizinha Aysha passava mal em somente vizualizar uma foto ou desenho de um pequeno, verrugoso e verde sapo.
Então qual o sentido disso? Para ela encarar esse animal é como encarar a morte. E mesmo assim não chega a ser o mais impressionante tipo de medo.