Living Proof (prova viva)

9 - A prova do desespero

Olá pessoas lindas que chegaram até aqui e me incentivaram a continuar, quero agradecer até então a quem me dá feedback pelo whatsapp e outras redes sociais, saibam que sempre estou receptivo, sei que fiz vocês passarem raiva com os finais, mas está quase acabando, e aí? Vamos lá?

P.O.V Migguel

Sabe aqueles momentos em que a gente fica em extremo choque? Acho que foi esse o caso nesse momento.Desde que conversei com Tory e com o Shawn na festa de aniversário de dezoito anos do Robby eu venho me abrindo a tentar descobrir o que eu quero, ou o que eu estou sentindo nesse momento, nunca me considerei alguém retraído ou tímido ou mesmo reprimido, mas existem coisas que eu nunca cogitei explorar verdadeiramente, e uma delas é ficar com outro homem.

Eu já achei homens bonitos antes, nunca neguei que Chris Evans é um homão da porra e que o Henry Cavill é o próprio Apollo na terra. Mas até então nunca passou de admiração de uma beleza sem se tratar de atração física ou sexual, mas o Robby, desde que ele chegou, despertou partes de mim que eu nem sabia que existia.Então eu decidi que deixaria fluir, e assim tem ocorrido, deixo que meu Miguel interior haja da maneira como ele quer, e aparentemente o que ele quer é o Robert.

Sempre que o vejo, eu quero toca-lo, meu corpo se atrai cada dia mais magneticamente a ele, (é complicado constatar isso, mas sempre fui auto crítico), sempre que tenho um motivo quero tocar aquele rosto macio, ou tocar naquele cabelo lisinho, e mesmo quando eu o toco, ainda não parece o suficiente. na noite de sua crise de fobia de tempestade, fiquei bastante aflito. Meu medo de que houvesse uma injuria em seu corpo era imenso, e foi aí que toquei ele de verdade pela primeira vez, sem malícia, eu só precisava ter certeza de que não havia machucado, e foi aí que notei as pintinhas que ele tem ao longo da sua espinha dorsal e logo em seguida o levando para minha cama e o abraçando, a medida que ele se acalmou em seus braços, e em que eu o toquei, aquilo parecia uma das mais viciantes drogas e eu entendo de vício porque lido com alguns deles.

Fazer ele rir tem sido uma das minhas atividades favoritas,e  o sorriso dele deixa gostosas covinhas próximo as maçãs de seu rosto, é simplesmente encantador ver aquilo se formando, o sorriso dele ao ver que coloquei as caixas de achocolatado no carrinho, ele não é exigente a felicidade pra ele vem com coisas pequenas e isso é tão bonito quanto a sua própria aparência.

E os olhos dele, parecem uma piscina de azulejos esmeralda, caraca isso ficou brega, mas é assim que tenho me sentido por causa dele ultimamente,  o expediente de trabalho às vezes parece ser longo pela espera que tenho para ver ele de novo, e as vezes parece curto porque me pego pensando no Robby ou em coisas que gostaria de contar a ele ou ideias aleatórias que tive.

A cada dia me permito um pouco mais, e quanto mais me permito mais eu sinto vontade de ter mais dele. Eu tenho vergonha de um dia dizer em voz alta mas... eu torci para que chovesse uma vez, ou ate mesmo que tivesse alguma previsão de chuva,nenhuma tempestade, eu não queria que ele passasse mal, longe de mim pensar isso, mas eu queria uma desculpa para que a gente dividisse o colchão novamente, quando parei em sua porta, eu estava pedindo a todo o elenco da Marvel que o Robby pedisse pra dormir comigo outra vez, até minha cama já parecia vazia com a ausência dele na noite anterior, eu podia ao menos ter sugerido ele dormir lá de novo mas achei que seria atrevimento da minha parte, mas essa ideia ficou ecoando pela minha cabeça durante as primeiras horas da noite a ponto de eu ter que ir ver uma série para ver ser se o sono chegava, e por mais que eu tenha me sentido culpado pelo barulho da televisão ter acordado ele, fiquei contente que a sua aproximação tenha sido automática, e que ele tenha parado pra assistir e até ficado tão próximo a mim sem necessidade de pedir. Eu só quero experimentar mais disso, seja lá o que for, preciso descobrir o que é.