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No meio da madrugada, fria como as gotas de chuva que caem à noite, e em seu rosto molhado os suspiros pesados ​​do ar que se irregulariza ao ser um sopro poderia tirar tudo o que lhe dói na alma. E os barulhos de rajadas fortes que traçam um certo som intrigante de ouvir acompanhados de batidas do seu coração é realmente estadecente de tanto que escurece.

DIANA

Acordo e me lembro-me de estar assustada com o coração acelerado, a respiração descontrolada e o rosto encharcado pelo medo, um pesadelo difícil de entender porque sempre se repete. Eu tentei tanto, mas não consigo superar e não consigo deixar ela partir de minha mente por eu sentir saudades. Tudo piorou quando ouvi atentamente que ela havia sido assassinada. Maldita seja!

Eu me assusto como um raio soado em meu quarto. Eu tenho trauma disso, nunca gostei dessa merda se não fosse só chuva.

Quando eu tinha por volta dos meus 11 anos, esperava todos os dias com a Meredith, que eu considerava uma tia, por minha mãe a contratar para cuidar de mim, quando ela não estava em casa ou quando me desse as minhas crises. Eu estava esperando minha mãe chegar do trabalho, era o que eu acreditava.

Certo dia estava a chover muito e naquele dia eu estava sozinha sem nenhum problema porque Meredith estava doente e não podia ficar comigo. Então, comecei a ter minhas crises e não estava no controle. Era intensa e muito jovem para saber como controlar minhas emoções.

Fiquei sufocada e não conseguia respirar e sempre que ouvia o som dos trovões sentia muito medo. Era um som desagradável para os meus ouvidos e aquilo de certa forma estava me matando porque eu não sabia o que fazer porque estava sozinha e com medo.

(FLASHBACK ON)

| 2005 |

Central Park - New York

Ma ... mãe. — tento dizer, mas estou sufocada o bastante.

Meu coração está tão acelerado que parece que vai explodir a qualquer momento. Eu não posso ser alguém normal? Por que isso está sempre acontecendo comigo? Houve momentos em que eu estava feliz e calma, mas de repente comecei a ver um mundo diferente das pessoas e a ver defeitos em mim. Mamãe diz que sou tão preciosa que, se pudesse, pegaria toda a minha dor para ela, ela fala que eu sou forte e tudo que é bom de se ouvir, mais pra mim eu não sou nada além de nada.

Eu não entendo o porque eu me trato assim, algumas pessoas na minha escola já me trataram com indiferença, ameaçaram, me atacaram ou fazem bullying quando eu protejo algumas pessoas que estão sofrendo como eu, e mesmo que minha mãe me ensina sempre a lutar e nunca desistir eu não uso isso como minha própria forma de defesa. Não gosto de os machucar, não aceito violência e não me importo com o que eu mostro na frente dela ou o quão avançada eu sou. Diante das pessoas da minha escola sou apenas alguém frágil e sensível. Isso também me causou gatilhos e eu escondo isso dela para não preocupá-la. Sou nova e com problemas? Minha vida sempre foi incrível, mas tem uma hora que cansa e eu estou cansada. Toda criança passa por isso certo?

Estou com tanta falta de ar, não consigo, não consigo. Acabo sentando no chão e fico sufocada e desesperada por não saber parar. Outros são mais sons de raios! Está tão alto e o dia está escurecendo. Eu quero minha mamãe, preciso dela!

Por favor, para! Para! MÃE! — grito desesperada por conta dos meus batimentos estarem sincronizados com os trovões. — So ... cor ..ro. — caí ao chão e começando a dizer baixo, por não estar conseguindo processar e não ver nada.

RED AND BLACK - Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora