7.

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Fiz minhas coisas enquanto eu estava na torre e já estava na base. Hacker foi na frente e nem me esperou pelo menos já que ele é o apressado.

Vou até a porta do Colen, entrando sem bater e eu a  olhar para o lado vejo o Hacker, que está de braços cruzados com uma feição séria.

— Não acha que deveria  bater?
— Colen fala com firmeza.

— Simplesmente vai em frente.
— digo o encarando vendo ele abre suspirar.

— Já faz dois meses que eu tinha dito que você saberia de algo que eu deveria contar quando melhorasse, vou dizer que a sua evolução nesses dias e é algo importante para esse serviço.
— diz Colen fixamente e me estendendo uma pasta.

— Para que isso? — pergunto olhando atentamente.

— O motivo pelo qual não deveria ter sido informado desde então porque é um caso extremamente importante e preocupante. Há muito tempo lidamos com um serial killer que mata sem piedade, sem nome e sem rosto identificado nunca se quer deixa rastros de si. Nesta altura sofremos com uma grave de ataques frequentes, não sabemos qual dos fatos é a sua intenção, mas tudo resume que pode ser mais fatal que todos. — suspirou pegando no assunto. — O indivíduo que está fazendo isso é como uma máquina, sempre escapa ou sabe quando temos chance de o pegá-lo, mas não é o caso, também estamos diante de um tipo de arma que contém um vírus muito poderoso que prejudica muitas pessoas vierem à óbito. Não sabemos o que acontece no organismo do corpo por causa do vírus, apenas são dados como mortos, não há restos do que aconteceu para descobrir a fundo. É como se fosse irrelevante, nada se encontra no sangue e é como se morresse naturalmente. — Colen fala mais eu o interrompo:

— Então o vírus e essa pessoa podem estar ligadas também?

— Talvez sim e não. Das pessoas que o Assassino matou, todos foram baleados na cabeça e o que está com o vírus tem marcas no pescoço, talvez sejam duas pessoas diferentes ou mais. A questão do vírus eu vi apenas uma vez a muito tempo atrás quando uma pessoa desconhecida por nós injetou algo no pescoço de um dos meus agentes mas acabou morrendo de tanta agonia e dor que sentiu e depois de minutos vi uma veia crescer em seu pescoço como um breu. No momento em que aquela pessoa estava mascarada na missão em que estava, parecia uma máquina sem sistema ou emoção, suas habilidades eram impressionantes e ele derrubou todos os meus agentes e até eu quando estávamos lutando... Mas a diferença é que eu não morri, mas eles sim. Eu não fugi desde que foi ele quem me deixou sair e então eu não a vi desde então.
— Colen falou franzindo a testa e olhando para mim.

Ok, isso faz muito sentido. Na noite da minha missão, havia o cara de preto e ele atirou na testa dos segurança de Pertenson e agora este que Colen mencionou foi diferente. Parecem ser as mesmas pessoas, mas não é, digamos que tenham uma marca própria para identificar quem é quem e se não o que realmente querem? Quando contei a Colen o que havia acontecido comigo naquela noite, ele sabia que poderia estar relacionado? Estamos conectados nisso tudo? Se assim for, ele não deve mencioná-lo em torno do Hacker.

— Então pareceria uma máquina de matar? Mas versão humana.
— perguntei abismada que teria essa possibilidade em pleno século? Seria algo para poder? Destruição de tudo?

— Pode ser, é como se estivesse realmente controlado e a única coisa que descobrimos é que se trata de um tipo de vírus muito diferente e extremamente grave. Eu realmente não sei a intenção, mas essa pessoa pode estar procurando por algo ou pode não ter sucesso com isso. Nas fotos você verá como estavam os corpos. Abra e veja. — diz olhando para mim.

Vou até ele, pego a pasta e a abro. Vejo muitas fotos de pessoas mortas com pescoços tão feios que parecem as raízes de uma árvore em crescimento. O tom é realmente negro como o sangue saindo de suas bocas.

RED AND BLACK - Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora